O futebolista Pedro Gonçalves explicou hoje o bom início de época do Sporting com o bom ambiente que se vive no balneário e manifestou a vontade de voltar a ser o melhor marcador da Liga na época em curso.
"Estamos a criar boas ligações uns com os outros. Como o ‘mister’ disse, estamos a fazer mais jantares de equipa, isso talvez esteja a ajudar. A conta é a dividir por 3. Quem paga? Depende. Fazemos o 'meiinho', quem for o rei tem de pagar. Neste último tive de ser eu, o [Gonçalo] Inácio e o Nuno [Santos], os que renovaram. Quem renova também tem de pagar jantar!”, referiu bem disposto o avançado dos ‘leões’, em declarações proferidas no ‘Footlab’, em Carnaxide.
Apesar de dizer que valoriza mais os troféus coletivos do que individuais, Pote manifestou a vontade de voltar a ser o melhor marcador da Liga, repetindo o feito que alcançou na época 2021/22, quando o Sporting se sagrou campeão e ele o rei dos goleadores, com 23 golos, mais um do que o benfiquista Haris Seferovic.
Questionado acerca do fantástico golo que marcou do meio-campo ao Arsenal, para a Liga Europa da época passada, Pote revelou que já o reviu várias vezes, “principalmente o relato” da jogada que culminou naquele que foi considerado pela UEFA o melhor golo daquela competição.
A forma singular com que finaliza as jogadas, como se fizesse um passe para a baliza e não um remate, também foi assunto abordado pelo internacional português, que admite que a sua técnica de finalização é diferente da maioria dos jogadores: “Nos treinos, o Adán, o Callai ou o Franco [Israel] dizem que tenho um remate muito pronto, que não os deixo pensar muito. É repentino. Às vezes fica mais difícil para eles chegarem à bola. É uma questão de treino. E também sempre fui habituado a chutar mais em jeito, nunca em força, talvez porque não tenha tanta”.
No entanto, admitiu, ainda, que o golo de ‘letra’ de Nuno Santos ao Boavista foi “mais bonito” do que o seu ao Arsenal, em Londres, elogiou Rúben Amorim pela “forma como treina e prepara os jogos”, e em resposta ao apresentador e humorista Pedro Fernandes, que lhe perguntou se podia ficar com 10 por cento da sua próxima transferência, disse que não tenciona transferir-se.
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