O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, disse hoje que conta com a aprovação de “mais de 80%” das SAD, durante a apresentação do programa da candidatura à presidência do organismo para o quadriénio 2019-2023.
Em conferência de imprensa realizada no Porto, o líder do organismo que tutela o futebol profissional explicou as razões que o levaram a recandidatar-se nas eleições marcadas para 12 de junho, garantindo que pretende dar seguimento ao processo de consolidação do "conceito da Liga Portugal".
"A partir de segunda-feira, quando tomámos esta nossa decisão de nos candidatarmos, apresentámos e reunimos com todas as sociedades desportivas. Mais de 80% das sociedades desportivas validaram o projeto, no presente e para o futuro. Vamos fazer disto um processo de integração, em que todos estejam presentes", disse o dirigente.
Pedro Proença explicou ainda que os "últimos quatro anos foram de restabelecimento de normalidade, naquilo que a Liga executa e pratica e de todos os princípios de estabilidade".
"Conseguimos recuperar todo o passivo que herdámos. Não só o económico, mas também o de credibilidade e de cooperação com os parceiros. Depois disso, integrámos e afirmámos aquilo que deve ser o conceito da Liga. Valorizámos as competições, estamos a falar de uma indústria, o processo de internacionalização da marca da Liga Portugal e as receitas. Todos juntos, para podermos cumprir a nossa estratégia", referiu ainda.
O presidente da Liga lembrou ainda a importância da internacionalização: "Queremos projetar a marca da Liga extramuros. Levamos os clubes para fora, potenciando as suas receitas", esclareceu.
Sobre a contestação à arbitragem, Pedro Proença, antigo árbitro internacional, rejeitou qualquer responsabilidade, mas revelou-se atento ao fenómeno.
"Quer a arbitragem, quer a disciplina não são responsabilidades da Liga. Mas a Liga não deixa de se preocupar. Estamos atentos e temos feito tudo para que consigamos baixar esses decibéis, que em nada ajudam a indústria do futebol. Foram diversas as ações que a Liga proporcionou, a formalização da cimeira de presidentes... Este caminho está a meio, tem de ser incrementado, iremos fazer com que todos se sentem à mesa para que a discussão aconteça com naturalidade, porque não estamos satisfeitos também”, assinalou.
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