Bruno de Carvalho esclareceu que o Sporting nunca poderia descer de divisão devido à condenação de Paulo Pereira Cristovão no caso Cardinal, por dois crimes. Um de peculato e uso indevido de bens do clube, e por denúncia caluniosa ao ex-árbitro assistente.

O líder leonino referiu que o clube verde-e-branco já sofreu sanções relativas a esse processo e diz que o clube verde-e-branco vai contestar o arquivamento do caso do Vouchers junto do TAS.

"Confundir a beira da estrada com a Estrada da Beira é muito fácil. O processo de Paulo Pereira Cristóvão nunca teve a ver com corrupção. Está a ser julgado e o que tinha de acontecer ao clube aconteceu. Tinha ver com um jogo da Taça e o que Sporting tinha de ser sancionado já o foi. Não tem nada a ver com os vouchers, o Sporting já foi sancionado naquilo que tinha de ser e não tem nada a ver com corrupção. Os regulamento são claros. Imaginem eu dar-vos um voucher da Fnac que não tem prazo nem valor. Compravam a Fnac inteira e o Bruno é que pagava. PPC é um assunto, vouchers é outro. Um tem a ver com atentado à honra e agora é problema entre a justiça e PPC; o outro tem a ver com regulamento. não são inocentes estas duas tomadas de decisão antes das eleições e isso está errado", afirmou o presidente do Sporting no núcleo sportinguista de Alcobaça.

Bruno de Carvalho afirmou ainda que os "leões" ponderam abandonar as modalidades se não forem respeitados.

"Os sportinguistas não querem ser favorecidos em nada. Acabou Sporting submisso. Exige respeito em todas as modalidades. Vamos fazer ouvir a sua voz. Sporting deu um murro na mesa e disse chega. Estamos fartos. O desporto será diferente se o Sporting abandonar modalidades. Só queremos competir de forma honesta. Se isso acontecer vamos ser campeões em todas. Precisam mais as federações do Sporting do que o Sporting das federações."