O treinador do Sporting, Domingos Paciência, afirmou hoje que toda a organização “leonina” está a trabalhar para «constituir um plantel forte e equilibrado para lutar pelo primeiro lugar» na Liga portuguesa de futebol.

O novo técnico dos “leões”, que falava à margem do I Congresso Internacional de Futebol de Pontevedra, onde foi um dos oradores, afirmou que «ninguém pode garantir títulos» à partida, mas garantiu: «Estamos todos – eu, o presidente (Godinho Lopes), Luís Duque e Carlos Freitas – a trabalhar em sintonia no sentido de fazermos um grande campeonato».

Um dia depois da apresentação do segundo holandês da nova equipa, o médio Stijn Schaars, Domingos Paciência enfatizou a escolha no mercado europeu: «São jogadores que estão mais adaptados ao nosso futebol e permite-nos consolidar o mais rápido possível o que pretendemos».

«Ainda vamos mexer mais até 04 de Julho (primeiro dia de trabalho) e acredito que seja a equipa que mais vai mexer», disse o técnico, justificando: «Há razões para o fazer, tendo em conta a diferença pontual com que o Sporting terminou face às equipas que ficaram à sua frente».

A estabilidade foi a palavra mais referida por Domingos, quando abordado pela imprensa portuguesa à entrada do auditório onde fez uma palestra sobre organização, metodologia e liderança.

«É fundamental começarmos de forma estável e com o plantel o mais bem definido possível, para atacarmos da melhor maneira a próxima temporada», referiu o treinador que levou o Sporting de Braga à final da Liga Europa, em Dublin, onde foi batido pelo FC Porto (1-0).

A propósito da reconstrução do grupo de trabalho, o técnico “leonino” disse que o mesmo «ainda não está completo nos quatro sectores, da baliza ao ataque», e que quer contar com 25 ou 26 jogadores.

«Logo se verá, pois também há que contar com factores como os jogadores da formação, a adaptação dos que chegam, o tempo de crescimento... e por isso posso acrescentar mais dois ou três», disse.

A propósito do congresso que o levou a Pontevedra, Domingos considerou tratar-se do «reconhecimento cada vez maior da qualidade dos treinadores portugueses, que se afirmam cada vez mais nos cenários nacionais e internacionais».

Entre os diversos participantes na primeira edição do Congresso de Pontevedra, destaque para a presença de treinadores e representantes das equipas espanholas do Atlético de Madrid, Sevilha, Deportivo e Villarreal, dos ingleses do Arsenal e italianos do Inter de Milão.