Em declarações à agência Lusa, Emílio Macedo da Silva não encontra razões para as críticas dos sócios e adeptos do Vitória de Guimarães que se insurgiram no final do encontro e na segunda-feira em frente ao complexo do clube com uma faixa em que se lia: "O Vitória somos nós".

A mensagem era uma alusão à colocação de adeptos benfiquistas nas bancadas Sul e Poente do Estádio D. Afonso Henriques, habitualmente reservadas a adeptos do Vitória de Guimarães, e, em algumas áreas dessas bancadas, a sócios com lugar anual.

Durante o jogo registaram-se algumas altercações verbais entre os adeptos dos dois clubes, sanadas pela polícia, que separou os adeptos através de um cordão policial.

Instado a considerar se essas modificações foram ou não um risco, o presidente vitoriano respondeu: "Foi um risco calculado. Havia um cordão policial a separar os adeptos do Benfica dos do Vitória".

O dirigente vimaranense não quis alongar-se em comentários, mas sempre foi dizendo que "um jogo de futebol não tem que ser uma batalha campal".

Macedo da Silva recusou ainda a ideia de estar a ponderar a demissão da presidência, veiculada hoje em alguma imprensa.