Costinha chega a Paços de Ferreira depois de o clube ter vivido a sua melhor época de sempre. Conquistou o terceiro lugar na última época e o direito a disputar o play-off da Liga dos Campeões.

Por isso mesmo, as expetativas são elevadas e o treinador diz que está preparado para a exigência. Os seus trunfos, afirma em entrevista ao SAPO Desporto, são «a capacidade de trabalho e empenho».  

Quais são os objetivos desportivos para esta época? 
O Paços de Ferreira quer atingir a manutenção na I Liga o mais rapidamente possível e depois, a partir desse momento, andar nos lugares cimeiros. Demos um gostinho à massa associativa a época passada e se conseguirmos imitar essa proeza é um objetivo válido.

Que balanço faz da pré-época e dos trabalhos com o novo plantel?
Faço um balanço positivo. Tivemos a oportunidade de trabalhar alguns aspetos coletivos, pois há muitos jogadores novos e perdemos elementos na fase de preparação. Isso deixa-nos um pouco limitados, mas estamos a trabalhar para estar cada vez mais fortes.

Está satisfeito com as soluções que o plantel apresenta para a época 2013/2014?
Estou satisfeito, mas o plantel não está fechado. Sou um insatisfeito por natureza, por isso espero sempre mais dos meus atletas e só assim podemos crescer.

Quem poderá ser o próximo campeão nacional?
Depende muito de como começar o campeonato. Regra geral, quem começa bem acaba bem. Nos últimos anos têm estado na frente o FC Porto, o Benfica e o Braga tem-se colado a esses dois. O Benfica tem a vantagem de manter o treinador e os jogadores já conhecerem os processos. Já o FC Porto mudou de treinador e o Paulo Fonseca é ambicioso e estou certo de que vai ter sucesso naquela casa. Vamos novamente ter uma luta interessante entre esses dois clubes e vamos ver do que são capazes Braga e Sporting, embora não tenham o mesmo poderio.

Que equipas vão entrar na luta pela Europa?
Vão ser certamente o Sporting de Braga, o Sporting e as outras equipas que se têm anunciado, como o Nacional da Madeira, o Marítimo, o Vitória de Guimarães e depois alguma surpresa, como há em todos os campeonatos.

Que equipas podem descer?
É muito complicado dizer nesta altura. Tudo depende da forma como se entra no campeonato, embora muitas vezes até se possa dar a volta durante a prova depois de um mau começo.

Que jogadores podem ser a surpresa deste campeonato?
Tenho gostado muito do Iturbe. Tem estado a jogar bem, deve estar motivado e, do que vi dele, gostei bastante. Já não parece tão criança a jogar e é uma excelente notícia para o FC Porto.

Que ambições pessoais tem para a época 2013/2014?
Visamos sempre algo. Quero ganhar alguma competição, porque é possível chegar a uma final da Taça de Portugal ou Taça da Liga. Se ambicionarmos o primeiro lugar podemos acabar em segundo, mas se ambicionarmos o 10.º acabamos em 11.º ou 12.º.

O campeonato volta a iniciar-se com a quase totalidade dos treinadores a serem de nacionalidade portuguesa. Isso é mais uma prova de qualidade dos treinadores portugueses? 
Trabalha-se tão bem em Portugal e há tantos portugueses a ir para fora que não há razão para ir contratar fora. Há que dar oportunidade aos treinadores portugueses e como tudo na vida há bons e maus. O interesse que o treinador português tem pelo jogo e a paixão que tem por ele permite-lhe ser mais organizado. Além disso, sabe recorrer à formação, que neste momento é um filão importante do futebol português. A qualidade do treinador português está lá e não se pode questionar. 

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