Resumo

Ao terceiro jogo do campeonato, o FC Porto voltou a sentir dificuldades e, tal como na jornada anterior, voltou a contar com Marcano para assumir o papel de goleador decisivo, garantindo um triunfo sofrido (2-1) aos dragões, que chegaram aos descontos em desvantagem.

Com Pepe de regresso após cumprir castigo (tornando-se o terceiro jogador de campo mais velho a jogar na Primeira Liga), FC Porto teve mais bola e oportunidades criadas, mas mostrava pouca inspiração na definição dos lances. Taremi marcou aos 12 minutos, mas estava adiantado sete centímetros e Pepê teve uma perdida incrível na zona de penálti.

Mais uma vez, o FC Porto não conseguiu ir para o descanso a vencer e acabou por sofrer nos primeiros minutos da segunda metade. Guga acertou no poste e quando Boateng surgia para a recarga, foi rasteirado na área por Galeno. Na conversão, Costinha atirou colocado para o fundo das redes.

Estando em vantagem, e com o vento a seu favor, o Rio Ave foi incapaz de ter bola (as mexidas de Luís Freire também não surtiram efeito) e o FC Porto conseguiu dar a volta. Gonçalo Borges saltou do banco e aos 88’ sofreu um penálti de Costinha, convertido em golo por Galeno. Já aos 90+4’, Marcano aproveitou uma confusão na área vila-condense e desviou o cruzamento de André Franco para o golo da vitória.

A figura do jogo

Iván Marcano: O central deu a vitória ao FC Porto pelo segundo jogo consecutivo, e novamente na compensação. Com a folha limpa na defesa - até porque o Rio Ave não deu muito que fazer - o espanhol subiu até ao coração da área para responder ao cruzamento de André Franco com um desvio certeiro.

O momento

Golo aos 90+4': O FC Porto pressionava em busca da vitória e os 10 minutos de compensação tornaram tal cenário ainda mais provável de se concretizar. E, desta vez, nem foi preciso esperar até ao fim para Marcano, que resolvera o jogo contra o Farense aos 90'+10, confirmar o porquê de ser o defesa mais goleador da história dos dragões.

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