O FC Porto visita este sábado o Esstádio António Coimbra da Mota, para medir forças com o Estoril em partida da 27.ª jornada da Primeira Liga e, em conferência de imprensa, Sérgio Conceição fez a antevisão ao encontro, falou de outros assuntos da atualidade dos dragões, mas esquivou-se a falar da polémica em que se viu envolvido nesta semana, acusado de agressões em Espanha.

Polémica com árbitro em Espanha: "Sobre essa questão, não há mais comentários a fazer. Todos tiveram acesso ao que eu disse. Sendo o futebol o momento, este não é momento para falar sobre isso."

Preparação do jogo com o Estoril depois das seleções: "É sempre complicado dentro de um clube que liberta 12 clubes para seleções. As estreias da seleção, não só do Francisco [Conceição], mas também do Galeno, estão relacionadas com o trabalho deles. Nós, como clube, nas preparações destes jogos, temos de estar preparados para tudo. Os jogos que preparamos quando temos três numa semana advêm do conhecimento dentro e fora de campo, com imagens, vídeos, análises de adversários. Não estamos a pensar muito nas ausências. Não vai ser por isso que teremos desculpas para este jogo".

Nico González apto: "O Nico teve oportunidade de recuperar. Trabalhou de forma condicionada há dois dias, ontem já treinou sem queixas. Está apto. Quanto aos restantes, há a fadiga normal das viagens ou desgaste da competição, estão bem. Nunca é o ideal, mas faz parte daquilo que é o nosso trabalho e do que se exige para representar uma solução." Diogo Costa entre os mais valiosos do mundo? Fico feliz, mesmo que não houvesse dado, sabemos do que ele é capaz. É resultado do trabalho e do mérito que ele tem. A forma como eles se dedicam é fantástica. A capacidade que eles têm para aprender é positiva. Torna-os mais fortes. Não é sinónimo de fragilidade. Mesmo o Pepe, com 41 anos, tem vontade de aprender".

Diogo Costa entre os guarda-redes mais valiosos do mundo: "Fico feliz, mesmo que não houvesse dado, sabemos do que ele é capaz. É resultado do trabalho e do mérito que ele tem. A forma como eles se dedicam é fantástica. A capacidade que eles têm para aprender é positiva. Torna-os mais fortes. Não é sinónimo de fragilidade. Mesmo o Pepe, com 41 anos, tem vontade de aprender".

Vitória pode relançar FC Porto na corrida ao título? "Não dependemos de nós. Temos de fazer o nosso trabalho e ganhar os nossos jogos. Ganhar este no Estoril e esperar pelos próximos. Não adianta fazer qualquer tipo de futurologia, na minha opinião. O Estoril, depois dos primeiros quatro, é a equipa que tem mais golos. Joga a olhar para a baliza do adversário. Temos de nos focar em nós para não termos nenhum dissabor".

Eleições no clube: "Como sócio, estou atento obviamente a tudo o que se diz entre os diferentes candidatos. Mas estou aqui como treinador do FC Porto, a pensar única e exclusivamente no jogo de amanhã. As datas são o que são. Temos um calendário em que dependemos de nós para ter um bom resultado no final. Não queremos distrações para o nosso trabalho. Sendo um ano de eleições, sim, para os sócios, simpatizantes e imprensa, percebo. O meu trabalho é focar totalmente no nosso trabalho".

Palavras elogiosas de Evanilson sobre a exigência do treinador: "Somos muito exigentes. No início, há desafios que acredito que não sejam nada fáceis para os jogadores. Faz com que saiam da zona de conforto. Como em qualquer profissão, quando tiramos as pessoas da sua rotina, mexemos com qualquer coisa lá dentro. Depois torna-se um hábito trabalhar dentro dessa exigência, em posições que para mim são fundamentais. Os jogadores têm um trajeto na sua formação, com alguma liberdade em função do conforto de cada um. Fico contente com a evolução. Para as pessoas bem intencionadas, o difícil pode ser positivo. Para outros talvez não. Quando se fala de trabalho, ainda mais. Estou muito atento àquilo que são todos os pormenores, as pessoas que os acompanham, o peso deles. Tudo o que fazem dentro e fora das quatro linhas, antes e depois do treino. Às vezes sai-me uma ou outra no treino que uns aceitam melhor, outros menos bem. Dentro dessa relação, é um bocadinho chato. Não gostava muito, quando era jogador, de ter um treinador como eu.Mas isso sou eu..."