Um sobrinho do técnico do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) detido esta terça-feira pela Polícia Judiciária na Operação E-Toupeira foi contratado pelo Benfica para trabalhar no Museu Cosme Damião. A revista SÁBADO escreve que a contratação de Fernando Rocha foi foi uma das contrapartidas dadas por Paulo Gonçalves com o intuito de receber informações sobre o Caso dos Emails.
A informação sobre a ida do sobrinho de um dos detidos pela PJ surge na sequência da detenção de Paulo Gonçalves que ocorreu esta terça-feira devido a suspeitas de suborno de funcionários judiciais e divulgação de informação confidencial.
Paulo Gonçalves foi detido na manhã desta terça-feira pela Polícia Judiciária devido a suspeitas de corrupção a favor do Benfica no 'Caso dos Emails'. O diretor do departamento jurídico do Benfica e um dos homens próximos de Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, foi levado pela polícia sob suspeita de ter subornado três funcionários judiciais em prol do Benfica. A PJ já confirmou as buscas e detenções. O Benfica também reagiu ao processo apelidado de E-Toupeira
Em causa estão pedidos de Paulo Gonçalves para que lhe fossem fornecidos processos ligados ao 'caso dos emails'. De acordo com a mesma fonte, este tipo de ações foi uma das forma do assessor jurídico acompanhar todo o trabalho que estava a ser feito pela Justiça no caso que, alegadamente, colocaria o Benfica no centro de um esquema corrupção ligado à arbitragem.
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