A Sporting SAD anunciou hoje um resultado líquido negativo de 4,2 milhões de euros no primeiro trimestre da época 2020/21, referindo que a pandemia de covid-19 teve um impacto superior a cinco milhões de euros no período.

No documento enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD dos ‘leões’ explica que o exercício entre 01 de julho a 30 de setembro de 2020 foi marcado pelos efeitos da pandemia.

“Os resultados do primeiro trimestre da época 2020/21 resultam do efeito incontornável das consequências causadas pela pandemia da covid-19, cujo efeito tem sido global, não sendo a Sporting SAD exceção, estimando-se um impacto negativo em cerca de cinco milhões de euros no trimestre agora findo e no total da época em 17,5 milhões de euros”, refere o documento.

A SAD explica que os valores em causa resultam da realização dos “jogos da equipa profissional à porta fechada, não permitindo a venda das habituais ‘gamebox’ (lugares anuais), da bilheteira jogo a jogo, do ‘corporate’ (camarotes e ‘business seats’)”, afetando ainda o merchandising, visitas ou os eventos.

Os ‘leões’ revelam ainda que fecharam o primeiro trimestre da época desportiva de 2020/21 com um volume de negócios de 28,4 milhões de euros, o que representa uma redução de 59% face ao período homólogo da temporada passada.

“Este decréscimo é explicado pela redução da receita corrente, consequência da realização dos jogos da Liga à porta fechada, da não qualificação para a Liga Europa e pela redução das vendas de jogadores”, acrescenta.

A quebra nas vendas de jogadores “resulta parcialmente dos efeitos da pandemia de covid-19, que levou a uma retração no mercado de transferências, mas também pelo facto de o mercado de transferências em Portugal ter encerrado só no dia 06 de outubro”, referem, explicando que a venda de Wendel aos russos do Zenit, por 20,3 milhões de euros, apenas ocorreu em outubro e não entrou ainda nas contas.

Em termos de transferências, a SAD do Sporting destaca a venda de Marcos Acuña aos espanhóis do Sevilha, por 10,5 milhões de euros, mais objetivos.

No documento, os ‘leões’ realçam a aposta de jogadores da formação na equipa principal, uma redução dos gastos com pessoal em cinco milhões de euros e a redução do défice operacional, sem transações de jogadores, em 37%, passando de 7,2 milhões de euros para 4,5 milhões de euros.

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