Dos 49 jogadores que entraram em cena na primeira e segunda jornada da Liga nos três "grandes" - SLB, FCP e SCP -, 31 têm como língua materna o português, enquanto mais de metade, 17, fala o castelhano e somente um se exprime em servo-croata.

Os tetra-campeões nacionais foram claramente o clube onde o castelhano foi mais falado com nove jogadores a exprimirem-se nesta língua, contra sete portugueses.

Para esse número, contribuem em larga escala os jogadores oriundos da Argentina - cinco - nacionalidade estrangeira em maior número nos "dragões". Logo a seguir surgem os futebolistas uruguaios (três) e um colombiano.

Já no Benfica, o número de jogadores falantes de castelhano é de seis em contraponto com os 11 que se exprimem em português, dos quais seis são de nacionalidade brasileira.

Os argentinos continuam a ter maior presença de idioma castelhano também no clube "encarnado", com quatro jogadores, aos quais se juntam um paraguaio e um espanhol.

O Sporting é o único clube dos três "grandes" que contraria a tendência dos adversários "portistas" e "encarnados", com os futebolistas a expressarem-se na sua maioria em português de Portugal, apesar de existirem mais dois idiomas: castelhano e servo-croata.

Em campo pelos "leões" entraram 13 futebolistas que falam português, enquanto somente dois se exprimem em castelhano (Chile e Equador) e um em servo-croata.