O Correio da Manhã escreve esta quarta-feira na edição impressa que está obrigado a chegar a acordo com Wolverhampton e Atlético de Madrid por causa das transferências de Rui Patrício e Gelson Martins, respetivamente.

Segundo o generalista, a nova direção liderada por Frederico Varandas precisa de encaixar 60 milhões de euros até ao final de novembro. O clube precisa de pagar não só as despesas correntes (pagamentos em atraso a fornecedores e salários de equipas técnicas e plantéis), mas também 30 milhões de euros relativos ao anterior empréstimo obrigacionista que vence em novembro.

A mesma publicação explica ainda que o clube ainda não tem certezas sobre o novo empréstimo obrigacionista. O banco Montepio Geral informou que só vai decidir se vai avançar com a operação do novo empréstimo obrigacionista, no valor de 60 milhões de euros, quando se reunir com a nova direção do clube para que esta explique o impacto das rescisões contratuais de Rui Patrício, Gelson Martins, Podence e Rafael Leão.

Nesse sentido, o CM revela que Frederico Varandas pode ter de aceitar as propostas iniciais de Atlético de Madrid e Wolverhampton por Gelson e Patrício, respetivamente. Os 'colchoneros' ofereceram 18 milhões pelo extremo e os 'Wolves' 20 milhões pelo guardião, propostas que foram rejeitadas pelo ainda presidente da SAD Sousa Cintra.

Um eventual acordo com o clube inglês e os espanhóis, que sempre tentaram descartar a vida judicial, evitaria a ação movida pelo Sporting contra Wolverhapton e Atlético de Madrid e deitava por terra a possibilidade do emblema leonino receber quantias monetárias muito superiores às oferecidas, caso vencesse o processo em tribunal.

Os 38 milhões de euros relativos a estas transferências são, para já, a única alternativa que a direção do clube de Alvalade tem para fazer aos custos nos próximos meses.