O candidato às eleições do Vitória de Guimarães, Júlio Vieira de Castro, revelou hoje que vai dispor de um orçamento de 70 milhões de euros para os próximos três anos.

O líder do movimento Novo Vitória (lista A) frisou que o plano de investimento para o mandato de 2018 a 2021 se reparte em 15 milhões de euros de receitas ordinárias da SAD (cinco milhões por ano), 21 do contrato televisivo com a Altice (sete por ano), 14 de parcerias estabelecidas por Ziad Tlemçani, futuro diretor-geral da SAD, caso seja eleito, e 20 de aumentos de capital.

O candidato sublinhou que o orçamento pode ser ainda mais alto, caso o contrato televisivo, que crê ser de 70 milhões de euros a 10 anos, apesar de o atual presidente e candidato da lista B, Júlio Mendes, ter mantido até agora a confidencialidade do acordo, seja superior.

"É o valor apurado por nós, e referimo-nos aos 70 milhões. Caso o contrato seja superior, como está a fazer crer o atual presidente, aumentará o investimento. Portanto, não serão 70, serão mais de 70", disse, numa conferência de imprensa em que também intervieram Ziad Tlemçani, homem apontado para diretor-geral da SAD, e o candidato a presidente da Assembleia Geral, Pedro Freitas.

Júlio Vieira de Castro frisou ainda que as receitas da SAD provêm das quotas mensais, dos lugares anuais, dos camarotes, da bilheteira, da publicidade, do marketing e da comunicação, ao passo que os aumentos de capital da SAD já estão acautelados com o atual acionista maioritário, Mário Ferreira.

"Mário Ferreira fará sempre parte da solução. Temos a garantia de que Mário Ferreira acompanhará os aumentos de capital por nós propostos, tal como fez até hoje, e já o fez por três vezes", explicou.

Quanto aos restantes 14 milhões de euros, Ziad Tlemçani realçou que deseja colocar a sua experiência enquanto empresário - está ligado à Associação de Amizade Portugal-Tunísia - ao serviço do emblema vimaranense, e disse já ter garantido o apoio de algumas "empresas internacionais".

"Aceitei encontros com grandes empresas, de fama internacional. Convenci essas empresas a patrocinar o Vitória de Guimarães. [Há] pessoas que estão interessadas em investir em Portugal e ajudar o Vitória neste projeto", referiu o ex-avançado vitoriano, entre 1990/91 e 1994/95, observando ainda que há margem para o orçamento subir.

Júlio Vieira de Castro alegou ainda que o projeto do movimento Contigo Vitória, liderado por Júlio Mendes, depende de "um banco brasileiro com créditos firmados em construir entrepostos de jogadores por todos os clubes e sociedades por onde passa" para aumentar o capital da SAD - Júlio Mendes já disse querer aumentar o capital da SAD até um orçamento anual de 20 milhões.

Para o candidato da lista A, as diferenças entre os projetos das duas listas representam para os sócios vitorianos a "última oportunidade" de lutarem pela "posse do seu clube".

"É a diferença entre o Vitória continuar a ser nosso ou passar a ser gerido por quem nada sente. A escolha dos sócios tem de ser muito bem ponderada sobre aquilo que querem que o clube e a SAD sejam no futuro", disse.

As eleções do Vitória de Guimarães estão marcadas para o próximo dia 24 de março.

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