O futebolista Vítor reconheceu esta sexta-feira o favoritismo do Sporting na 28.ª jornada da I Liga, mas prometeu um Paços de Ferreira ambicioso e à conquista da vitória, num encontro que poderá confirmar a formação nortenha no terceiro lugar.
«Vamos acabar o campeonato à frente, mas, apesar disso, o Sporting não vai deixar de ser o Sporting. São os favoritos, pela história, pelo clube e pelos adeptos», disse Vítor, em declarações à agência Lusa.
Segundo o médio, de 29 anos, o Paços de Ferreira vai encontrar um «Sporting diferente para melhor» e uma «equipa forte, a atravessar o melhor momento da época», o que não retira ambição à formação pacense.
«O que importa são estes três jogos, mantendo a imagem da equipa. Queremos muito ganhar ao Sporting e, se isso der para segurar já o terceiro lugar, tanto melhor», sublinhou, sem negar que «dava jeito o Sporting de Braga perder pontos» hoje na deslocação ao reduto do "aflito" Moreirense, 15.º e penúltimo classificado da I Liga.
Para o médio criativo, «seria hipócrita negar isso», apesar de afirmar que o jogo do Sporting de Braga não vai condicionar a estratégia do Paços de Ferreira.
Vítor não escondeu, no entanto, que uma eventual queda da equipa para o quarto lugar, por troca com o Sporting de Braga, a três jornadas do fim do campeonato, «deixará sempre uma magoazinha».
«Depois de tantas jornadas em terceiro lugar, não acabar nessa posição vai deixar sempre um sentimento de alguma mágoa, mas, olhando aos objetivos iniciais [do Paços de Ferreira], a época será excecional na mesma», referiu.
O terceiro lugar garante a presença no "play-off" da Liga dos Campeões e poderá ficar já definido a favor do Paços de Ferreira em caso de vitória diante do Sporting, no domingo, e se o Sporting de Braga perder ou empatar hoje frente ao Moreirense, no encontro que abre a 28.ª jornada da I Liga.
Vítor diz ser um sonho comum a todos os futebolistas jogar na "Champions", que considera a «melhor competição do mundo, na qual estão os melhores», mas não dá como garantida a sua continuidade no Paços de Ferreira, apesar de ter mais um ano de contrato com a formação da Capital do Móvel.
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