O advogado foi recebido por Álvaro Braga Júnior – presidente do clube e da SAD – e mais elementos da direcção nas instalações do Bessa, mas interpretações distintas quanto às decisões da 3ª Vara Cível do Porto em relação à validade das decisões da AG em causa motivaram novo desacordo e o impasse mantém-se.

Eduardo Matos abandonou então as instalações e revelou que vai promover uma conferência de imprensa na segunda-feira (18h00), numa unidade hoteleira junto ao Estádio do Bessa.

“Dirigi-me ao Estádio do Bessa e pedi para falar com o presidente da SAD, Álvaro Braga Júnior, demitido de presidente do clube, para tentar civilizadamente que me entregasse as instalações do clube para que eu pudesse exercer o cargo para o qual fui indigitado. Ele recusa-se teimosamente em entregar as instalações. Não aceita a interpretação do tribunal – tem interpretação diferente – e não me faculta qualquer documento relativamente ao clube”, disse à Agência Lusa Eduardo Matos.

Os actuais órgãos sociais do Boavista têm interpretação diferente deste diferendo, pelo que continuam a aguardar.

Há dias, em comunicado, o Boavista disse que foi notificado pelo tribunal de que está “impedido de executar as deliberações ocorridas na dita assembleia, enquanto não for proferida decisão em primeira instância”.

As deliberações em causa foram a destituição da actual direcção, presidida por Álvaro Braga Júnior, e a sua substituição por uma comissão administrativa chefiada pelo advogado Eduardo Matos, que lidera a associação dos Amigos do Boavista.

O Boavista continua a braços com uma profunda crise, com dívidas milionárias ao Fisco, à Segurança Social e a vários outros credores, entre os quais antigos futebolistas.

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