O treinador do Sporting da Covilhã, Filipe Gouveia, lamentou hoje a sua reação após o jogo com o Famalicão, da 30.ª Jornada da II Liga de futebol, quando chamou "burro" a uma pessoa presente na sala de imprensa.

O técnico serrano realçou, no entanto, ter sido provocado e sublinhou que a pessoa a quem se dirigiu não foi um jornalista, mas um funcionário do clube adversário.

Filipe Gouveia salientou que após o encontro, que o Famalicão empatou 2-2 aos 90+5 minutos, na sequência de uma grande penalidade, Harramiz "levou com um isqueiro que lhe abriu a cabeça" e vários elementos da equipa "foram cuspidos".

"Mesmo assim, eu não devia ter feito o que fiz. Não era um jornalista, era um empregado do clube. Mas isso não desculpa o que fiz e que não devia ter feito", disse hoje o treinador serrano, na conferência de imprensa após o empate (2-2) com o Vitória de Guimarães B, quando questionado sobre o vídeo que na última semana se tornou viral.

Fausto Batista, vice-presidente do Sporting da Covilhã, embora frise não confundir as atitudes de uma pessoa com a instituição, repudiou o que considera ter sido uma provocação feita pelo funcionário do clube adversário ao treinador dos ‘leões da serra’.

"Isto não deve existir numa sala de imprensa. Uma sala de imprensa serve para os jornalistas fazerem perguntas, não para funcionários de um clube fazerem provocações. Aquilo que se passou foi uma provocação de um funcionário, depois de uma provocação existente durante o jogo", vincou o dirigente serrano, que se mostrou solidário com Filipe Gouveia.

Fausto Batista lamentou também que as imagens vindas a público, de uma situação que aconteceu antes do início da conferência de imprensa em causa, "só mostrem uma parte, o que interessa".

"Estamos com o treinador, apoiamos o treinador e compete a quem estava presente defender a imagem do treinador, porque tem sido uma pessoa correta, honesta e educada", reforçou o vice-presidente do emblema serrano.