O novo presidente do Gil Vicente, Francisco Dias da Silva, afirmou quinta-feira que pretende imprimir uma “nova dinâmica” no clube, nas primeiras declarações após a tomada de posse, em Barcelos.
De acordo com o sucessor de António Fiúza, “o Gil Vicente tem sido demasiado penalizado, dando até a impressão que é fácil decidir em seu desfavor”.
Francisco Dias da Silva reconhece que “existem dossiês sensíveis que vão dar muito trabalho, como o “caso Mateus”, e o que envolve a reposição do clube na I liga: “Há muito trabalho pela frente e vamos ter que o fazer”.
A criação de um complexo desportivo para que o clube possa desenvolver o seu setor da formação é outro dos objetivos da nova direção, segundo revelou o presidente.
Dias da Silva disse ainda ter “consciência” do que o espera e, naturalmente, das “surpresas” que se lhe vão deparar, mas diz estar “decidido a ajudar o clube”.
O novo ‘timoneiro’ do Gil Vicente revelou também que Jorge Casquilha irá ser o treinador do Gil Vicente na próxima época, adiantando que “o seu contrato, em princípio, será por duas temporadas”.
“Neste momento, está a trabalhar com base no plantel que tínhamos, mas o objetivo é constituir um grupo forte, a pensar numa I Liga, o que não invalida, estando nós na segunda, que não possamos constituir uma equipa forte e que ganhe muitas vezes. Na próxima semana, já vamos trabalhar mais diretamente e dentro do projeto que lhe foi apresentado”, adiantou.
Relativamente aos casos pendentes em tribunal, como o da reposição do clube na I Liga, pediu calma: “Acabei de tomar posse e só a partir de agora é que vou começar a falar com as pessoas e defender os interesses do Gil Vicente”.
A terminar, apelou aos associados que sejam mais interventivos em favor do clube e compareçam no estádio para apoiar a equipa.
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