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Presidente do Sindicatos de Jogadores Profissionais de Futebo diz que «há jogadores a passarem por dificuldades».
O presidente do Sindicatos de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, reuniu hoje com o plantel da Naval 1º de Maio, para debater, entre outros temas, o incumprimento salarial por parte do clube da II Liga de futebol.
A reunião decorreu numa unidade hoteleira da Figueira da Foz e, no final, Joaquim Evangelista declarou à agência Lusa, tratar-se de «uma reunião de esclarecimento entre sindicato e plantel da Naval, onde foram abordadas várias situações».
«Não vale a pena ignorar a situação em que se encontra o clube, o incumprimento salarial» sublinhou o dirigente, acrescentando que «há jogadores a passarem por dificuldades e importa encontrar quanto antes uma solução».
Quanto ao passo seguinte, o presidente do SJPF anunciou que vai agora «interpelar a Liga e a Naval para regularizar a situação até uma determinada data, sob pena de se tomar uma posição definitiva».
«Hoje foi uma reunião de esclarecimento entre sindicato e jogadores. É importante que os dirigentes e treinadores respeitem os jogadores, que vejam no sindicato um parceiro e não um inimigo, pois a nossa vontade é exatamente contribuir para as soluções». Frisou.
Agora, Joaquim Evangelista acrescentou que o momento «exige um tratamento correto de ambas as partes e reciprocidade».
«Não vale a pena estarmos com discursos bonitos para depois as ações não correspondem a esse discurso» disse.
Joaquim Evangelista reiterou que «apesar da situação difícil, os jogadores ainda pretendem encontrar uma solução, mas uma solução que seja honrada, um compromisso sério».
Antes de finalizar, e de uma forma mais abrangente, o dirigente referiu que «o desporto não vive num paradigma diferente da sociedade em geral», já que «a situação é difícil para todos os portugueses e que também se repercute nos jogadores».
«Embora eu entenda que o futebol tem capacidade para evitar que isto suceda, depende dos dirigentes e das instituições do futebol evitar estas situações e, sobretudo, é importante respeitar os jogadores na sua dignidade profissional» finalizou
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