O Torreense, que disputa a II Liga de futebol, celebrou hoje o primeiro aniversário sobre a conquista do terceiro escalão, que lhe permitiu regressar às competições profissionais que atualmente disputa, com a apresentação de um livro.

Exatamente um ano após ter vencido a final da Liga 3, perante a UD Oliveirense (triunfo por 5-3 no desempate por grandes penalidades após 1-1 no tempo regulamentar) o emblema do Oeste organizou uma cerimónia no palco no qual assegurou a conquista, no Estádio Nacional, em Oeiras.

O Torreense recebeu um grupo de convidados composto por figuras gratas ao clube ou de renome, ligadas ao futebol português para apresentar oficialmente o livro 'Os Eternos', que regista as memórias dessa temporada e pretende perpetuá-las na história, recordada com emoção pela estrutura do Torreense, liderada por Bruno Vitorino.

"É um marco histórico. Foi um marco histórico há um ano e doravante o dia 14 de maio irá para sempre ficar gravado na memória de todos os torreenses", identificou o presidente da SAD do conjunto de Torres Vedras.

Um título, acompanhado de subida de divisão, alcançado por Nuno Manta Santos enquanto treinador, que também foi convidado a estar presente na apresentação da obra.

"É um prazer e uma honra estar aqui hoje e poder relembrar este feito alcançado há um ano. Sem dúvida de que o homem do leme não consegue nada sozinho, se não tiver as pessoas certas para remar a seu lado e para terem sido guiados nestes meses que se passaram", declarou, em tom elogioso.

O treinador de 44 anos enalteceu ainda o grupo de jogadores que teve à disposição, ao qual atribui o mérito pelo sucesso desportivo alcançado.

"Tivemos um caminho com muitas vitórias, muitas conquistas, momentos de grande euforia, mas acima de tudo há uma questão que fica aqui marcada com o grupo que aqui tive, que é a união e o espírito de conquista que tivemos e tanto eu tinha o objetivo de subir de divisão, como os jogadores o tinham", destacou.

David Rosa, à data o capitão de equipa do Torreense, classificou como "fantástica" a temporada transata, a todos os títulos histórica para o clube, que concretizou um objetivo que há alguns anos já alimentava.

"Foi uma época fantástica e o culminar de vários anos de tudo o que o Torreense tem vindo a fazer para cimentar a sua posição no futebol e em Portugal", constatou o jogador, que deu por terminada a carreira logo depois de erguer o troféu da Liga 3.

A Federação Portuguesa de Futebol também se associou ao momento, fazendo-se representar por Pedro Pauleta, antigo internacional português e atualmente diretor da instituição, que agradeceu a postura competitiva demonstrada pelo Torreense na prova, recordando o golo de Mateus que igualou, na altura, a final - o conjunto azul e grená venceria o desempate por grandes penalidades.

"Esse grande golo só deu maior importância à aposta que foi feita pela Federação Portuguesa de Futebol na Liga 3. Tem sido um sucesso, não só no primeiro ano como também neste, a importância que os clubes têm dado à Liga 3, que de facto é uma competição que daqui pouco tempo irão ver jogadores provenientes dela a disputar a primeira divisão", prometeu o antigo atacante.