"Já não há que pensar noutras coisas se não em vitórias. Será a primeira final e vamos fazer tudo para tentar controlar o jogo e o adversário, evitar os contra-ataques e interromper as jogadas de ataque no primeiro terço do terreno", afirmou o técnico sobre o que a equipa deverá fazer terça-feira, na recepção à Grécia, em Olhão.

Para Oceano, "ganhar os quatro jogos que faltam é a única coisa que se pode fazer", uma vez que Portugal "não tem influência nos confrontos dos seus principais rivais", a Inglaterra (segunda, com 10 pontos) e a Grécia (líder, com 13).

"Perdemos pontos que não esperávamos, outros que não merecíamos, mas o facto é que perdemos", admitiu o seleccionador, que prefere olhar para o futuro do que para os actuais quatro pontos no grupo.

Oceano admitiu, no entanto, que a finalização tem sido uma das deficiências da equipa e é um dos capítulos do jogo em que "está a faltar a capacidade necessária". O técnico considerou que em Portugal "os jovens jogadores pensam que já sabem jogar porque controlam e dominam bem a bola", mas "a realidade é que para se jogar bem é necessário saber fazer o passe, o controlo e o remate".

"Essa é a grande diferença para selecções como a Suécia, a Dinamarca, a Alemanha ou a Suíça e temos de estar atentos a isso para, quando nos defrontarmos com elas, dominarmos os três aspectos do jogo e aí fazer a diferença com a nossa capacidade técnica", afirmou o treinador sub-21.

"Vou mexer alguma coisa no 'onze' e vamos apresentar uma estrutura táctica mais ofensiva", garantiu o técnico, sem querer adiantar mais pormenores para preservar o "factor surpresa" frente à Grécia. "Vamos ter postura ambiciosa e jogar para ganhar", garantiu.