O AC Monza, clube do qual era proprietário desde 2018, e Adriano Galliani, o seu braço direito, lamentaram hoje a morte de Sílvio Berlusconi, homem do futebol e antigo primeiro-ministro italiano, de 86 anos.

“Adriano Galiani e todo o AC Monza lamentam o desaparecimento de Sílvio Berlusconi. É um vazio impossível de colmatar, estará sempre connosco. Obrigado por tudo, presidente”, refere uma nota conjunta de clube e Galiani.

Depois de vender o AC Milan, que dirigiu durante mais de 30 anos (1986/2017), Berlusconi assumiu nova aventura no futebol, com a compra do Monza, entregando a gestão, tal como o fizera com o emblema ‘rossoneri’, a Galiani.

Vários clubes já manifestaram igualmente pesar pela morte de Berlusconi, entre os quais o campeão Nápoles, com o presidente Aurélio De Laurentiis a expressar as suas condolências, bem como do clube.

Também Arrigo Sacchi, antigo selecionador e ‘mítico’ treinador do AC Milan num período de ouro do clube, com dois títulos europeus, um dos quais em final diante do Benfica (1990), manifestou pesar pela morte de ‘Il Cavalieri’.

“Sinto um grande pesar. Era uma grande personagem, que tentou melhorar Itália e o desporto, mas nem sempre foi compreendido. Tentei falar com ele há uns dias, mas não consegui”, disse Sacchi, num telefonema emocionado à agência ANSA.

O antigo primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi morreu hoje num hospital em Milão, noticiou a agência italiana ANSA.

O líder do partido Forza Italia, magnata da comunicação social e antigo presidente do AC Milan tinha estado 45 dias no mesmo hospital até há três semanas, devido a uma pneumonia e uma leucemia.

Na sexta-feira, os médicos disseram que Berlusconi tinha sido hospitalizado para "controlos programados" e que o seu estado não era crítico nem alarmante, segundo a agência espanhola EFE.

Apelidado de "o imortal" pela longevidade na política, Berlusconi governou a Itália durante nove anos, em três ocasiões entre 1994 e 2011.