Continua a dar que falar a transferência do brasileiro Malcolm para o Barcelona. O extremo esquerdo de 21 anos tinha tudo acertado com AS Roma onde era esperado para fazer exames médicos mas acabou por ser desviado para a Catalunha, onde assinou pelo Barcelona. A traição 'culé' enfureceu os dirigentes dos romanos, pelo que é difícil haver uma boa relação entre os dois emblemas.

Fica uma 'ferida aberta' na relação entre os dois clubes que só poderá ser 'fechada' com... Messi. É esse o desejo do norte-americano James Palotta, presidente da AS Roma.

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"O Barcelona interveio de maneira antiética. De manhã, o Monchi fez uma videoconferência com o agente de Malcom e um acordo foi feito. Recebemos um aconselhamento legal e parece que o Bordéus será chamado para depor. Ontem o Barcelona pediu desculpas, mas eu não aceitei. A única maneira de aceitar é se eles decidirem dar o Messi", disse o dirigente, em declarações à rádio 'Sirius XM'.

Apesar de os catalães terem desviado o prodigioso extremo brasileiro, o clube romano continuará a fazer negócios com o Barcelona.

"Ainda assim, não fechámos relações com o Barcelona, pois eles são maiores do que nós e faremos acordos no futuro", acrescentou Palotta.

De recordar que na segunda-feira o Bordéus anunciou acordo com a AS Roma e autorizou a viagem do extremo de 21 anos para Itália para fazer os exames médicos e fechar a transferência. A decisão foi anulada pelos franceses poucas horas depois, face a uma proposta superior do Barcelona, que acabou por desviar o promissor avançado para a Liga espanhola.

Monchi, diretor desportivo romano, já tinha contado aquelas que terão sido as 24 horas mais loucas na carreira de Malcolm.

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O Barcelona pagou 41 milhões de euros pelo jogador brasileiro, num negócio que pode chegar aos 42 milhões. O extremo assinou por cinco épocas e fica com uma cláusula de rescisão de 180 milhões de euros.