Cristiano Ronaldo foi dos primeiros jogadores a deixar Itália, depois da paragem dos campeonatos locais devido ao surto de Covid-19. Os jogadores foram enviados para casa onde deviam aguardar, em isolamento, até a situação estar normalizada. O internacional português viajou para a Madeira para poder estar perto da mãe, que sofreu um AVC mas a forma como está a viver o isolamento não agrada a todos na Juventus.

"A coisa na Juventus complicou-se quando Cristiano Ronaldo se foi embora. O Ronaldo disse que foi para Portugal por causa da mãe, mas agora só aparece a tirar fotos na piscina", criticou Giovanni Cobolli Gigli, ex-presidente da Juventus.

"Quando se abriu essa exceção, a situação descambou e outros quiseram ir embora. Não devia ter sido assim. Deviam ter ficado todos de quarentena", explicou, em declarações à 'Rádio Punto Nuovo'.

O ex-lider da 'vecchia signora' diz-se preocupado com a forma física dos jogadores quando a Liga voltar

"Criticar agora é fácil, mas, visto de fora, não percebo porque é que alguns jogadores quiseram sair de Itália. Quando regressarem será mais difícil voltarem a ter forma, porque terão de ficar 14 dias de quarentena", atirou.

Esta segunda-feira, Kátia Aveiro, uma das irmãs do craque, publicou uma imagem nas redes sociais onde dá conta como tem sido a quarentena do clã Aveiro na Madeira, terra natal de Cristiano Ronaldo.

"E continuamos na luta, em casa, em família e cuidando do corpo e da mente", escreveu na rede social Instagram.

De recordar que três jogadores da Juventus deram positivo no teste de Covid-19: Rugani, Matuidi e Dybala.