Jovane Cabral entrou aos 78 minutos e bastaram-lhe 12 minutos para ser o homem do jogo e o homem que carimba o passaporte do Sporting para a final do próximo sábado. Depois de uma primeira parte sem golos, os últimos trouxeram três e uma reviravolta pelo meio, com o FC Porto a ver a vantagem fugir e a perder uma oportunidade para conquistar a prova que tem escapado. Marega fez o primeiro do jogo, mas Jovane bisou e deu a vitória aos leões.

Com mudanças de parte a parte, as duas equipas entraram em campo a testarem as águas, mas foi o FC Porto o primeiro a criar perigo, algo que, de resto, se observou ao longo de todo o primeiro tempo. O primeiro sinal de perigo surgiu por Zaidu, aos 16 minutos, quando surgiu pela direita e tentou servir Marega para o golo, mas o esférico acabou por sair pela linha de fundo.

Aos 20 minutos foi Corona a falhar o alvo, antes do Sporting dar o primeiro ar da sua graça, com Pedro Gonçalves, aos 34', a surgir pela esquerda mas a atirar por cima da baliza defendida por Diogo Costa. O Sporting começava a crescer na partida e Nuno Santos, aos 36', viu o guardião do FC Porto a evitar males maiores e a agarrar o esférico evitando que o jogador leonino pudesse tentar o remate.

Com os leões a crescerem, foi o FC Porto que ficou muito perto do golo quando, após um cruzamento de João Mário, uma confusão entre a defesa do Sporting e Adán, deixou a bola nos pés de Marega, que atirou ao poste, antes do guardião leonino segurar o esférico.

No segundo tempo e sem mudanças nas equipas, o FC Porto entrou novamente melhor e teve nos pés de Uribe aquele que podia ter sido o primeiro golo da partida. mas o colombiano, que só tinha de encostar após cruzamento de Marega, bateu mal na bola e atirou ao ar.

Depois do desperdício de Uribe, o FC Porto continuou a ser a equipa que mais vezes chegava à área adversária, muito em parte graças aos vários livres a que teve direito por faltas dos jogadores leoninos, com João Pinheiro, árbitro da partida, a distribuir amarelos com o Sporting a chegar aos 72 minutos com quatro amarelos.

Aos 73 minutos, o FC Porto foi apanhado em contrapé e viu Nuno Santos arrancar rumo a sua baliza, mas Filipe Anderson, que ia justificando a aposta de Sérgio Conceição, surgiu para impedir que o jogador da turma de Alvalade rematasse para a baliza deserta, já depois de ter deixado Diogo Costa para trás.

O resultado não desatava e foi preciso Marega para despedaçar o zero a zero quando aos 79 minutos e após passe de Filipe Anderson, o maliano leva a defesa toda à frente e com um remate que nem levou muita força, o esférico acabou por rumar vagarosamente para o fundo da baliza de Adán. Estava feito o golo do FC Porto com dez minutos por jogar.

Em desvantagem, Rúben Amorim mexeu na equipa para ir em busca do empate e fez entrar Plata e Daniel Bragança aos 85', já depois de ter feito entrar Matheus Nunes (69') e Jovane (78') e foi mesmo deste último que saiu o golo do empate a quatro minutos dos 90. Depois de um alivio da defesa do FC Porto, a bola sobrou para o avançado que, com um belo remate, atirou e fez um golaço que repôs a igualdade no marcador.

E quando as grandes penalidades pareciam prováveis, Jovane Cabral, o homem que tudo mudou no Sporting, fez o golo da vitória aos 90+4' minutos, carimbando a passagem dos leões à final da Taça da Liga, a quinta final do Sporting nesta prova.

Dois anos depois, o Sporting volta a uma final da Taça da Liga e fica à espera do vencedor do jogo de amanhã entre SC Braga e Benfica para descobrir o seu adversário de sábado. Já o FC Porto volta a dizer adeus à prova maldita: ainda não vai ser desta que os dragões desfazem o enguiço da Taça da Liga.

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