O presidente do Varzim, emblema da Liga de Honra de Futebol, “lamentou profundamente” que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) ainda não tenha deliberado com quem jogará a equipa poveira na terceira eliminatória da Taça de Portugal.
Isto porque corre na FPF um processo disciplinar entreposto à formação gondomarense, que não permite a homologação do resultado do desafio entre Gondomar e Cova da Piedade, ainda relativo à segunda eliminatória.
Face a esta indefinição, o Varzim, que caso supere o Gondomar ou Cova da Piedade, terá, de acordo com o sorteio hoje realizado, o Ribeirão, da II divisão, como adversário na quarta eliminatória, não esconde a sua “insatisfação”.
“Todos os prazos aceitáveis para ser tomada uma decisão já foram ultrapassados. Nesta fase, já não há razoabilidade”, disse, revoltado, Lopes de Castro, acrescentando: “Um dia destes dizem-nos que teremos de fazer dois ou três jogos seguidos. Não há planeamento de uma equipa que resista a isto”.
O dirigente já fez chegar à Associação de Futebol do Porto, o descontentamento do clube poveiro para com a FPF, instituição à qual não poupou críticas.
“Andam lá na FPF entretidos com as eleições e os conselhos de justiça e não têm tempo para resolver questões como esta. Não é aceitável. Esta situação nem devia ter ultrapassado o sorteio de hoje”, considerou Lopes de Castro.
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