O presidente da Académica disse hoje que o clube pretende fazer da final da Taça de Portugal um jogo de futebol memorável, dentro e fora das quatro linhas, recriando o espírito das quatro finais em que participou.
Em conferência de imprensa, José Eduardo Simões salientou que a "Briosa" pretende «recriar o espírito das finais disputadas em 1939, 1951, 1967 e 1969» e apelou aos estudantes da academia de Coimbra que participem na «festa» trajados.
«Houve um espírito associado a essas finais, não é apenas uma data, não é apenas um jogo, é o jogo de uma época, de uma geração ou de várias gerações, e é esse espírito que queremos recriar», sublinhou.
O dirigente pretende criar no Estádio Nacional um ambiente de grande animação, com milhares de estudantes trajados, e em que as «pessoas se possam manifestar de forma livre, espontânea, dizendo aquilo que querem», numa alusão às reivindicações estudantis que possam surgir no Jamor.
José Eduardo Simões garantiu que a Académica «vai fazer o seu jogo, com confiança, desinibida, com capacidade acrescida e com a certeza de que durante o tempo que tiver de jogar vai fazer tudo para sair com a Taça».
O líder da "Briosa" sublinhou ainda que a equipa está «ansiosamente motivada» para a final de domingo com o Sporting, fruto das últimas duas vitórias para a Liga de futebol, que garantiram a permanência do clube no escalão principal.
Ao lado de José Eduardo Simões marcou presença o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), Ricardo Morgado, que apelou a «uma festa de gerações, de encontro, onde os estudantes de Coimbra e os antigos estudantes e os seus familiares possam estar e mostrar a união e aquilo que é ser estudante, viver e passar por Coimbra».
Sem abrir «o jogo», o dirigente estudantil disse ainda que a Académica vai apresentar-se de forma reivindicativa no Jamor.
«Não deixando de fazer a festa e de estar lá para apoiar a equipa da Académica, não deixaremos também de aproveitar o momento para fazer jus ao espírito reivindicativo da Associação Académica, mas sempre de forma consciente, ordeira e civilizada», adiantou Ricardo Morgado.
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