O médio André Leão considerou hoje «importante» marcar cedo ao secundário Desportivo de Chaves, no jogo de domingo da terceira eliminatória da Taça de Portugal em futebol, para ultrapassar esta "má fase" do Paços de Ferreira.

André Leão falou num «jogo complicado», face a uma equipa com «jogadores com experiência de primeira e segunda ligas», mas deixou a receita para evitar surpresas iguais à que o mesmo Desportivo de Chaves conseguiu na Mata Real em 2009/10, ao vencer por 2-1, nos quartos de final de uma prova em que chegaria à final.

«Temos de estar calmos, fazer uma boa posse de bola e marcar cedo, jogando ainda como equipa e não individualmente», disse à agência Lusa André Leão, dizendo que estes são também os pressupostos para regressar às vitórias, o que não acontece desde 28 de agosto (2-1 à União de Leiria para a Liga).

O experiente médio, de 26 anos, explicou o momento da equipa com as alterações profundas no grupo, falando em «muitos jogadores novos, na mudança de treinador e em muita coisa nova».

André Leão lembrou os jogos com o Sporting, Nacional e Gil Vicente, para dizer que «o Paços de Ferreira entrou a dominar, mas faltou também um pouco de sorte».

Nesse sentido, considerou «muito positiva» a paragem no campeonato, para «assimilar melhor as ideias do treinador e cimentar o jogo da equipa». 

A união do grupo - acrescentou - pode favorecer a mudança desejada, precisando: «Temos um bom balneário, ajudando-nos uns aos outros, e assim iremos ultrapassar mais depressa esta má fase».

André Leão falou no final de um treino marcado por nove ausências: Melgarejo e Cícero estão lesionados e nem subiram ao relvado, ao contrário de Nuno Santos, Reinaldo Lobo, Michel e Marcelo, que realizaram treino condicionado sem bola.

Os avançados brasileiros Michel Lugo e Sassá tiveram dispensa para tratar do visto de permanência, enquanto Josué só na quinta-feira deverá integrar o grupo, depois de ter representado a seleção lusa de sub-21.