"Vou participar no K1 500 na quarta-feira, já é a terceira vez que estou nos Jogos nesta distância e ainda não atingi a final, por isso gostava muito de conseguir a final.
Já entrei em finais em outros Jogos, mas não no K1 500. Sei que vai ser uma luta difícil. Sei que já tive a possibilidade de alcançar a final, mas não consegui. Tenho a certeza que vai ser difícil, mas vou lutar até ao fim para conseguir essa final", prometeu.
Teresa Portela sublinhou que as expectativas de resultados depositados na canoagem são um bom sinal e representam o reconhecimento das pessoas em relação ao trabalho dos canoístas.
"Se temos essa pressão é porque temos tido bons resultados, mas acho que vamos fazer o que temos feito sempre, que é estar na competição, fazer as nossas provas, dar o melhor, independentemente do que nos pedem. O que queremos é dar o nosso melhor e vamos de certeza fazer o nosso melhor, independentemente dos resultados", assegurou.
A canoísta de Esposende, que em Pequim2008 foi sétima no K1 500 e em Londres2012 foi 11.ª, confessou preferir que a sua prova decorra sem vento, porque é mais justo para todas as competidoras.
"Quem ganha é quem é o mais rápido e não quem se consegue dar melhor com o vento e as ondas. Estamos nuns Jogos Olímpicos e temos de saber mesmo quem é o mais rápido, quem é o melhor", sustentou.
Sobre as condições que encontrou na Lagoa Rodrigo de Freitas, onde vão decorrer as provas de canoagem, Teresa Portela, de 28 anos, contou que encontrou a pista em melhor estado do que no ano passado, mas ressalvou que como a sua modalidade é ao ar livre é preciso ter a sorte de estar um dia perfeito.
"Pode estar um dia com muito vento com muitas ondas e isso pode prejudicar alguns, mas tem estado muito bom. Mas acho que é uma pista diferente das outras, é uma pista mais dura. Tenho conseguido treinar bem, por isso acho que está melhor do que no ano passado", indicou.
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