O Comité Olímpico Internacional (COI) pediu hoje a todos os participantes dos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim2022, de 04 a 20 de fevereiro, “máxima vigilância” quanto à pandemia de covid-19.
Em comunicado, o COI explica que uma reunião com os comités nacionais para falar sobre o estado das preparações finais para os Jogos abordou também o impacto da variante Ómicron a nível global.
“Devemos fazer tudo para que os atletas não sejam privados do seu sonho olímpico apenas dias antes da partida [para a China]”, explicam, razão pela qual “todos os praticantes devem ter máxima vigilância” nas suas atividades.
Como em Tóquio2020, os primeiros Jogos realizados em pandemia, estarão em funcionamento protocolos e instruções, agrupadas em ‘playbooks’ (manuais), para minimizar o risco de infeção.
De resto, vários desportos de inverno têm estado a braços com casos positivos a caminho de Pequim2022, como no circuito mundial de esqui alpino.
Os atletas que não estejam vacinados terão de cumprir 21 dias de quarentena na chegada à capital chinesa, com atletas infetados, mas assintomáticos, a poderem sair de isolamento, e por isso regressar à competição, se apresentarem dois resultados negativos em testes PCR.
A covid-19 provocou 5.456.207 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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