O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, assegurou esta quarta-feira que as águas da Baía de Guanabara, palco das provas de vela dos Jogos Olímpicos de 2016, estarão despoluídas para a realização da competição.
“É importante reunir boas condições para os atletas”, disse o responsável do COI no Rio de Janeiro, onde hoje acionou um relógio em contagem decrescente a um ano dos Jogos Olímpicos - que têm início a 05 de agosto.
Organizações ecologistas têm denunciado uma degradação da poluição na Baía de Guanabara, onde se vão realizar muitas das provas de vela dos Jogos.
As autoridades locais já admitiram entretanto a dificuldade de cumprir o objetivo de tratar 80 por cento das águas residuais que desaguam na baía.
Medidas paliativas foram anunciadas pelo presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcelo Pedroso, como a construção de barreiras ecológicas para conter o lixo flutuante e a contratação de barcos ecológicos para apanhar os resíduos, assim como o lançamento de produtos químicos no mar.
Além da presença de dejetos sólidos nas águas da Marina, uma análise encomendada pela Associated Press detetou a presença de vírus, bactérias e coliformes fecais em concentrações capazes de causar doenças aos atletas, resultado igual ao obtido na Lagoa Rodrigo de Freitas e na Praia de Copacabana.
“Não estou especialmente inquieto porque estou convencido de que tanto o comité de organização como o governo vão prosseguir o trabalho (...). Daqui a um ano teremos aqui uma cerimónia fantástica”, assegurou o presidente do COI.
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