Em comunicado apresentado em videoconferência, o atleta, figura maior de Tóquio2020, confirma que a lesão contraída em 05 de junho em Rabat ainda é um problema: "Leva tempo a curar uma lesão destas. Não foi o melhor momento para me lesionar. Sinto-me melhor de dia para dia, começo a sentir-me em forma e tenho esperança, mas não estou seguro a 100%".

Warholm sagrou-se campeão olímpico em Tóquio com uma corrida fenomenal, em que fez descer o recorde do mundo para 45,94 segundos.

Este ano, foi muito infeliz no regresso, em Rabat, com uma pequena rotura num isquiotibial. Desde então, entrou num processo de recuperação muscular, para tentar estar em 16 de julho na pista de Eugene.

O atleta explica que a Puma, seu patrocinador, o reencaminhou para a clínica de Müller-Wohlfahrt, em Munique, na Alemanha - primeiro para um diagnóstico preciso, depois para recuperação.

"Trabalhei muito desde Tóquio e as coisas não se esfumam em cinco semanas", disse Warholm, que é bicampeão mundial em título. "O meu objetivo é fazer o melhor possível e se lá estiver não é só para participar. É o meu maior desafio porque nunca estive nesta situação", acrescentou.

Nos Mundiais, espera-o a muito forte oposição do norte-americano Rai Benjamin e do brasileiro Alison dos Santos, que também correram abaixo do anterior recorde mundial.