O relatório e contas do exercício de 2020 da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), com saldo negativo na ordem dos 68 mil euros, foi hoje aprovado por unanimidade em Assembleia Geral do organismo.

“Neste contexto global, o risco de grandes perdas económicas foi mitigado. As perdas aconteceram, mas as maiores não foram financeiras. O maior prejuízo que 2020 trouxe ao ciclismo foi a paragem competitiva, sobretudo nas camadas jovens, as mais fustigadas pela crise pandémica”, assinalou o presidente da FPC, Delmino Pereira.

De acordo com a Federação, o documento agora apresentado e aprovado, com um saldo líquido negativo de €67.975,17 euros, “expressa as dificuldades de um ano marcado pelas dificuldades impostas pela pandemia”, mas também os sucessos desportivos.

Nas suas conclusões, o organismo realça a resiliência da sua estrutura e de toda a comunidade velocipédica, que permitiu a realização eventos âncora em cada uma das vertentes da modalidade, entre os quais a Volta a Portugal.

“Se o ano de 2020 fosse uma corrida, poderíamos dizer que foi muito intenso e com múltiplas mudanças de andamento”, sublinhou Delmino Pereira, lembrando a organização da Volta, mas também a estreia da pista olímpica no circuito internacional de BMX ou o inédito apuramento para as provas de ciclismo de pista dos Jogos Olímpicos.