O espanhol Gustavo Veloso defendeu este domingo que “o trabalho de intimidação” da W52-Quinta da Lixa é uma estratégia importante para defender a camisola amarela da 77.ª Volta a Portugal em bicicleta.
“Eu e o Delio continuamos primeiro e segundo na geral, o Delio hoje fez um grande trabalho, fez um trabalho de intimidação, porque estar o primeiro e segundo no grupo da frente, com os outros todos na roda impõe respeito. Eles têm mais respeito, porque imaginam que se não é um é outro [a responder]”, explicou o campeão em título.
Veloso analisou as hipóteses dos seus adversários, recusando-se a excluir Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista) da corrida pela amarela.
“Ainda não tiro as opções ao Rui. É um grande ciclista, já o demonstrou nos últimos anos. A etapa da Torre pode fazer mais diferenças do que nos outros anos. Agora tenho quase 1.30 minutos de vantagem, o que me dá uma margem, não de tranquilidade, mas para poder gerir esse tempo”, disse.
Na opinião do ciclista galego, o seu outro grande rival continua a ser o seu amigo Alejandro Marque (Efapel).
“O Marque também está a 50 segundos, se puder ganhar mais algum vou tentar, mas mesmo assim continua a ser um homem perigoso pelo ‘crono’. Depois está o Amaro [Antunes], o Jóni [Brandão], o Hernâni Broco. Qualquer dia posso ter um dia mau e outro ciclista apanhar a camisola”, concluiu.
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