A realização de uma nova prova internacional de ciclismo está a ser avaliada para preencher o calendário da modalidade entre as voltas ao Alentejo e ao Algarve, revelou hoje o antigo ciclista Joaquim Gomes.
Os planos foram revelados à agência Lusa pelo também diretor da Volta ao Alentejo em bicicleta, em Évora, no final da sessão de apresentação da edição deste ano da 'Alentejana', que decorre entre 16 e 20 de março.
O projeto passa por, a par da subida de categoria da ‘Alentejana’, "colar as datas da Volta ao Alentejo às da Volta ao Algarve e criar uma terceira prova internacional, que poderá até ser uma clássica na região de Lisboa”, afirmou.
Segundo o responsável, o objetivo é “manter as grandes equipas do ciclismo internacional durante um longo período em Portugal, particularmente numa altura em que o clima nos seus países de origem é demasiado agreste para a prática da modalidade”.
Assinalando “o impacto económico direto” que resulta da presença em Portugal de grandes equipas de ciclismo, Joaquim Gomes adiantou que o projeto está a ser avaliado pela Federação Portuguesa de Ciclismo e pela Podium Events.
“Se não for colocado em prática em 2017, poderá ser avaliado em 2018”, referiu.
O diretor da ‘Alentejana’ salientou que a subida da categoria faz aumentar o seu orçamento, porque “há um aumento do número de prémios e o nível das equipas tem outra exigência financeira”.
“Quando tivermos uma ideia devidamente formada sobre o assunto, lançaremos o desafio aos grandes alicerces da Volta ao Alentejo, que são as comunidades intermunicipais e os municípios integrantes”, acrescentou.
Organizada pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e pela Podium Events, a 34.ª Volta ao Alentejo em bicicleta, com início em Portalegre e chegada a Évora, num total de mais de 900 quilómetros, vai ter um pelotão de 175 ciclistas, de 12 equipas portuguesas e 10 estrangeiras.
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