Os ciclistas Ricardo Mestre, da Euskaltel-Euskadi, Tiago Machado e Nelson Oliveira, ambos da RadioShack-Leopard, expressaram este domingo o seu sofrimento com o contrarrelógio coletivo da segunda etapa da Volta a Itália, através das respetivas páginas no Facebook.
«Hoje o dia não correu da melhor maneira. As pernas não me rodavam, depois quase caio e furo a 1.800 metros da meta, o que prejudicou imenso a equipa. É daqueles dias em que só me apetece é chorar. Já passou e amanhã [segunda-feira] é outro dia e bem longo», escreveu Ricardo Mestre, cuja equipa foi a 22.ª melhor no "crono", a 1.01 minutos da Sky.
Também Nelson Oliveira aludiu à distância da próxima tirada (222 quilómetros), que vai ligar Sorrente a Marina di Ascea, numa viagem, com duas pequenas subidas de segunda categoria, a última a 20 quilómetros da chegada.
«Mais um dia que passou, hoje não foi o esperado mas temos que manter a cabeça erguida, pois ainda faltam 19 etapas! Amanhã 222 quilómetros!», referiu Nelson Oliveira, depois de a RadioShack-Leopard ter terminado o exercício contra o relógio no 14.º posto, a 43 segundos da vencedora.
Tiago Machado também reconheceu que o «crono por equipas não correu conforme o desejado», encarando o resto da corrida com otimismo: «Ainda vamos bem no início do Giro e teremos muitos dias pela frente para ir a luta».
Já a Saxo-Tinkoff, de Bruno Pires, foi 15.ª, gastando também mais 43 segundos do que a Sky e do que o novo camisola rosa, o italiano Salvatorre Puccio.
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