A tirada foi vencida pelo italiano Gianluca Brambilla (Etixx-Quick Step), que cortou a meta isolado.

“Hoje foi um dia grandioso. Estivemos atentos desde a partida. Era um início difícil e estivemos atentos à estratégia do Alberto contador, um grande estratega. As coisas saíram muito melhor do que o esperado”, admitiu Quintana no final da etapa.

O colombiano chegou com Brambilla ao alto de Aramón Formigal, na meta em contagem de primeira categoria, mas prescindiu do ‘sprint’ em favor do transalpino. O mais importante é que deixou o britânico Froome, 18.º, a 2.37 minutos da sua roda.

Depois de ter falhado o objetivo de aumentar a diferença para Chris Froome no sábado, na etapa rainha de montanha, o seu terreno favorito, esta era a última oportunidade do colombiano ganhar ‘almofada’ para o decisivo contrarrelógio de 37 quilómetros da 19.ª etapa, propício ao rival.

Quintana iniciou a tirada com 54 segundos de avanço e agora encara o resto da Vuelta com 3.37 minutos, pelo que, em situação normal resolveu a competição: o colombiano Esteban Chaves (Orica) está em terceiro a 3.57 e Alberto Contador (Tinkoff), o grande agitador da tirada, a 4.02, pelo que reentrou na luta pelo pódio.

Gianluca Brambilla cumpriu os 118,5 quilómetros entre Sallent de Gállego e Aramón Formigal em 2:54.30, enquanto Quintana, que prescindiu do sprint, chegou a três segundos.

Sérgio Paulinho (Tinkoff) foi o melhor português, em 68.º, a 19.01, enquanto os restantes chegaram juntos, a 53.54, nomeadamente Tiago Machado (Katusha), 79.º, Mário Costa (Lampre), 80.º, e José Mendes (Bora-Argon 18), 84.º.

José Mendes caiu 15 lugares para 43.º, a 1:07.03, Tiago Machado perdeu 12 posições para 95.º, a 2:43.04, Ségio Paulinho galgou 19 posições para 116.º, a 3:04.58 e Mário Costa subiu um lugar para 150.º, a 3:57.59.

Segunda-feira disputa-se a 16.ª etapa, com 156,4 quilómetros entre Alcañiz e Peñíscola, no mar Mediterrâneo, com apenas uma contagem de terceira categoria e chegada plana.