Tadej Pogacar venceu esta quarta-feira a 17ª etapa da Volta a França que ligou Saint-Gaudens a Peyragudes, uma tirada com 130 quilómetros e muita montanha. O líder Jonas Vingegaard foi segundo na etapa, defendendo a camisola amarela ao apenas perder quatro segundos para Pogacar, fruto das bonificações na linha de meta.

Em terceiro lugar ficou Brendon McNulty, da Team Emirates, um dos últimos 'escudeiros' de Pogacar, isto depois do abandono de Rafal Majka. Logo a seguir chegou Geraint Thomas, da Ineos; o ciclista britânico, terceiro na classificação geral, perdeu mais de dois minutos para os dois da frente e viu extintas as hipóteses de lutar pela vitória no Tour.

Foram 130 quilómetros com muita montanha (três contagens de primeira categoria e uma de segunda), incluindo o mítico Col D´Aspin. Foi uma etapa animada desde o início com a luta pelo sprint intermédio, passando depois o foco para os trepadores. Ciclistas como Rigoberto Uran, Thibault Pinot, Lutsenko ou Romain Bardet atacaram cedo em busca de melhorar a sua posição na classificação geral.

Todavia, todos estes esforços acabaram por não surtir o efeito desejado devido ao elevado ritmo imposto pela Team Emirates, mais propriamente Brendon McNulty; o ciclista norte-americano revelou-se um elemento precioso para Pogacar à medida em que ia deixando os adversários directos para trás, excepção feita para Vingegaard.

O homem da UAE levou os dois favoritos até aos últimos metros, deixando o sprint final para Pogacar e Vingegaard, aí foi o esloveno a levar a melhor numa subida cima dos 15% de inclinação.

É o terceiro triunfo de Pogacar nesta edição do Tour, o que permite ao esloveno reduzir em quatro segundos a diferença para o camisola amarela. Jonas Vingegaard tem agora 2:18 minutos de vantagem sobre o rival, isto à entrada da última etapa nos Pirinéus.

Amanhã o pelotão tem pela frente 143 quilómetros com uma subida de primeira categoria (Col de Spandelles) e duas de categoria especial (Col D´Aubisque e Hautacam), a última das quais coincidindo com a meta.