O ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo Visma), que lidera a Volta a França com 10 segundos sobre o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), garantiu hoje estar em “grande forma” e revelou “confiança” no plano para ser consagrado em Paris.
“Sei o que posso fazer e estou em grande forma. Acredito em mim e também estou confiante no nosso plano. Só temos de o seguir", vincou o atleta, no dia de descanso do Tour antes de se disputar a última semana.
Para cumprir o objetivo de chegar de camisola amarela no domingo a Paris, vai ser muito importante o seu desempenho no contrarrelógio de terça-feira, de 22,4 quilómetros entre Passy e Combloux, com uma contagem de montanha de segunda categoria.
"Acho que é um percurso que me convém. Gosto quando há mudanças de ritmo e será este o caso. Antes de a competição começar, pensei que um contrarrelógio mais tarde no Tour seria melhor para mim, considerando, no entanto, que iria beneficiar o Pogacar se fosse mais cedo. Contudo, dado o que se passou nas últimas etapas, estamos tão próximos que não tenho mais certezas. Não me surpreenderia se também estivéssemos muito próximos amanhã", assumiu.
Ainda assim, as seis etapas restantes incluem ainda duas muito exigentes em termos de montanha, na quarta-feira, no Col de la Loze, e no sábado, no Markstein.
Também hoje, o seu rival disse que antes do início da Volta à França assinaria estar a 10 segundos de Vingegaard à entrada para a terceira semana da 'Grand Boucle'.
Questionado ainda sobre o doping e a melhoria de desempenho dos ciclistas da atualidade, Vingegaard recordou que a modalidade tem beneficiado de um maior conhecimento em diversas áreas.
“É verdade que estamos a ir muito rápidos. Somos ainda mais rápidos que os corredores do passado, mas o nosso desempenho é melhor porque tudo à volta melhorou. Os equipamentos, a alimentação e os treinos estão melhores do que antes. Mas é bom que as pessoas continuem críticas, porque senão logo vai voltar a ser mais comum”, concluiu.
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