O golfista português Ricardo Santos ascendeu hoje ao ‘top 20’ do Magical Quénia Open, torneio do European Tour liderado, ao final da terceira volta, pelo sul-africano Justin Harding, no Karen Country Club, em Nairobi.
O profissional algarvio, que havia passado o ‘cut’ entre os 25 primeiros do ‘leaderboard’, integrou hoje o grupo de nove golfistas que partilham o 17.º lugar, graças a uma terceira ronda com 68 pancadas, três abaixo do Par 71, para um agregado de 205 ‘shots’ (71+66+68).
“Hoje, não bati tão bem na bola, mas consegui fazer um bom ‘score’. Senti-me um pouco cansado, talvez por ter acordado muito cedo e dormido pouco. Não cometi nenhum erro grave, mas o contacto com a bola não estava tão bom como nas duas primeiras voltas. Por isso, foi um ótimo resultado”, avaliou o jogador, em declarações à Lusa, após contabilizar um agregado de oito pancadas abaixo do Par.
Ricardo Santos, de 38 anos, registou na terceira volta uma dúzia de ‘birdies’ (nos buracos 2, 6, 7, 12, 14 e 17), um ‘bogey’ (3) e um ‘double bogey’ (13), ficando assim a oito ‘shots’ de distância do líder sul-africano Justin Harding, que soma 197 pancadas (-16), e comanda com duas pancadas de vantagem sobre os norte-americanos Johannes Veerman e Kurt Kitayama e o australiano Scott Hend, todos no segundo posto.
“No buraco 13 dei um bom ‘shot’, mas a bola saltou mal e apanhou o ‘bunker’, ficando perto do ‘lip’. Depois, apanhei muita areia atrás da bola e fiquei debaixo de uma árvore. No terceiro ‘shot’, bati na árvore, fiz um bom ‘chip’ no quarto ‘shot’ e um bom ‘putt’, mas a bola fez uma 'gravata' e acabei com seis pancadas”, explicou, frisando ter ficado, contudo, “satisfeito com a volta de hoje”.
Em sete participações anteriores, o profissional português conquistou o seu melhor resultado no Quénia Open em 2016 e 2017, quando o evento ainda era pontuável para o Challenge Tour, ao terminar nas 15.ª e 16.ª posições, respetivamente.
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