Gonçalo Alves está a ter uma ascensão meteórica no hóquei nacional. O hoquista do Sporting está a ter uma estreia de sonho na III Divisão mostrando qualidades acima da média para a sua idade.
Em entrevista ao site da Federação de Patinagem de Portugal, o craque de 17 anos, que se estreou na III Divisão, afirmou que o objectivo do Sporting é ser campeão no primeiro ano neste escalão.
"Está a ser muito bom, mas, quando se trabalha bem durante a semana, e há um colectivo de qualidade, é natural que os resultados apareçam. Queremos ser campeões da III Divisão, temos potencial para isso, e vamos lutar em cada sábado. Depois, logo se vê", disse Gonçalo Alves ao site da FPP.
"Quero levar o Sporting à I Divisão"
Dando sequência a um notável trabalho desenvolvido nas camadas jovens, Gonçalo Alves quer levar o Sporting à I Divisão e trabalhar para ser campeão da Europa e do Mundo pela selecção nacional A.
"Quero levar o Sporting à I Divisão e, nessa altura, analisarei o meu futuro. Depois de ter sido bicampeão europeu de Sub-17 e campeão da Europa, em Sub-20, pretendo jogar na Selecção Nacional A e trabalhar para ser campeão da Europa e do Mundo".
"No Porto, há uma coisa que não existe em Lisboa: mentalidade"
O hoquista detém dois títulos de campeão nacional de iniciados e juvenis no Sporting, mas foi no FC porto que começou a dar os primeiros passos, tendo começado a patinar com um ano e meio:
"No Porto, há uma coisa que não existe em Lisboa: mentalidade. Interessa ganhar e não importa quem entra. O António Livramento falou com o meu tio [Paulo Alves] e disse que tinha de ser jogador do FC Porto. Comecei nas escolinhas, mas, depois, tive de ir para o Famalicense, devido à incompatibilidade de horários entre os treinos e a escola. Fiquei durante quatro anos e surgiu o convite do engenheiro Gilberto Lopes, a quem agradeço o esforço que tem feito pelo Hóquei em Patins do Sporting. O clube está a ser a minha rampa de lançamento".
Gonçalo Alves continua a ser treinado por Quim Zé, seu pai, com quem trabalhou, também, no FC Porto e no Famalicense.
"É fácil trabalharmos juntos. Foi através dele que aprendi mais, mas também admiro o meu avô e meu tio. [Paulo Alves] Tem uma carreira brilhante, com campeonatos europeus e mundiais, e quero fazer igual ou melhor do que ele. O apoio da minha mãe é importante e torna-se mais fácil estar com o filho e o marido, porque gosta de hóquei em patins".
Embora se sinta bem no Sporting, Gonçalo Alves não descarta uma saída para o estrangeiro onde gostaria de jogar em Espanha e Itália.
"São os melhores do mundo e seria bom jogar nestes países. Pode ser que isso aconteça".
Para além das referências familiares, o hoquista tem cinco heróis de referência.
"Gosto de ver jogar Reinaldo Ventura, Pedro Gil e Pablo Alvarez. Em relação a treinadores, admiro Franklim Pais e António Livramento".
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