A Federação Angolana de Patinagem (FAP) considerou de má-fé a decisão tomada esta terça-feira pelos árbitros de não apitar a partida inicial da final do Campeonato Nacional, à melhor de três jogos, entre o Petro e Académica, ambas de Luanda.
As duas equipas estiveram presentes no pavilhão da Cidadela, mas os árbitros no local alegaram que sem o pagamento da dívida contraída ao longo da prova não apitariam o jogo.
O vice-presidente para a comunicação e marketing da FAP, Pedro Azevedo, disse à Angop terem sido surpreendidos com a decisão dos árbitros.
“Nós pedimos aos árbitros que deixem terminar a prova e quando a federação tiver dinheiro irá cumprir com todos os pagamentos”, realçou.
Pedro Azevedo acrescentou que, além da dívida com os árbitros, falta pagar à direção do complexo da Cidadela, palco da prova.
Afirmou que a dívida de mais de um milhão de kwanzas aos árbitros é apenas referente ao Campeonato Nacional e que os prémios da Taça de Angola e Supertaça já foram pagos.
O dirigente revelou que a dotação financeira do OGE para o ano em curso ainda não foi disponibilizada e que a Federação tem estado a realizar provas apenas com receitas dos patrocinadores e das taxas de inscrição dos clubes nas competições.
Além do primeiro jogo da final, o duelo entre o 1º de Agosto e a Marinha de Guerra, para o terceiro lugar, também não se realizou, pelos mesmos motivos.
O Petro derrotou na meia-final a Marinha de Guerra por 2-0, no play-off, enquanto os estudantes venceram o 1º de Agosto por 2-1.
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