O treinador da equipa de hóquei em patins do Sporting, Nuno Lopes, disse hoje que a vitória na final da Taça CERS, sobre os espanhóis do Reus, contribuiu para "reforçar a grandiosidade" do clube lisboeta.
À chegada ao aeroporto de Lisboa, onde a comitiva sportinguista foi recebida por perto de um milhar de adeptos, Nuno Lopes assinalou que o triunfo obtido no domingo sobre o Reus, no desempate por grandes penalidades, constitui "um feito para o hóquei em patins português".
"Pelo esforço que fizemos, merecemos isto. Os jogadores foram enormes, o apoio foi enorme e estamos todos de parabéns. Foi uma grande conquista do Sporting. Uma Taca CERS não é para qualquer esquipa e reforça a grandiosidade do nosso clube", assinalou.
Para o treinador "leonino" a segunda vitória do Sporting na prova, que tinha conquistado pela primeira e única vez em 1984, ganha ainda mais relevância por ter sido alcançada na "capital mundial do hóquei em patins".
"Quando se realizou o sorteio disse que queria que fosse fora [a fase final da competição] porque sabia que chegaríamos ao aeroporto com esta receção. Foi um feito heroico e merecemos ficar na história do clube", sustentou Nuno Lopes.
Ricardo Figueira, ‘capitão’ da equipa de Alvalade, notou que "o Sporting precisava de um título assim para se lançar na senda das vitórias”, esperando que o êxito da formação de hóquei em patins possa "servir de exemplo a todas outras modalidades".
"É para isto que sofremos e trabalhamos diariamente, para chegar a dias como este e trazer os sportinguistas à rua, reanimar o espírito de vitória do clube", defendeu Ricardo Figueira, para quem o triunfo na Catalunha não significou o fim da linha, pois "ainda há mais coisas para ganhar".
A vitória do Sporting, em jogo realizado em Igualada, só se concretizou no desempate por grandes penalidades, com dois remates certeiros para o Sporting e apenas um para o Reus, após 2-2 no tempo regulamentar e prolongamento.
Tiago Losna adiantou o Sporting, aos quatro minutos, o Reus ainda virou o resultado, por Marc Coy (37) e Xavi Costa (41), mas João Pinto fez o 2-2 aos 46 minutos, obrigando a prolongamento, no qual não se registaram mais golos.
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