O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, pediu hoje aos membros da organização “ajuda” para que a Comissão de Ética consiga determinar o alcance do caso de Carlos Nuzman, ex-presidente do Comité Olímpico Brasileiro (COB).

“A Comissão de Ética tem estado ativa desde o início do caso e contactou qualquer pessoa que lhe possa fornecer informações. A Comissão agradece toda a ajuda que lhe possa ser dada", disse Bach.

Num convite, no qual pede aos colegas para denunciarem as irregularidades que tenham conhecimento, o presidente do COI sublinha que “apreciaria” que essa informação chegasse “diretamente” à Comissão de Ética ou a si mesmo.

“Como sempre, as vossas ideias, comentários e propostas são muito bem-vindas”, acrescentou Bach.

O presidente do COI destacou ainda que, graças à detenção de Nuzman, a Comissão de Ética dispõe “pela primeira vez” de uma “base para tomar mais ações”.

Bach disse estar convencido que se pode “olhar para o futuro com confiança”, devido às “fortes medidas de prevenção” adotadas para evitar casos semelhantes.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, na quarta-feira, seis pessoas, entre elas Carlos Nuzman, por suposta participação num esquema de compra de votos que favoreceu a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.