O campeão mundial de judo Jorge Fonseca disse, na segunda-feira, ambicionar uma medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020, e ressalvou que a medalha de ouro no Mundial foi “de superação”.

“Foi uma medalha de superação. O meu objetivo agora é Tóquio2020, já fui campeão do mundo e agora é trabalhar para isso. Ainda falta muito para os Jogos Olímpicos, mas tenho uma grande expetativa. A seleção está a evoluir bastante, está no bom caminho e espero que, nos Jogos, possamos ter mais medalhas”, afirmou.

O judoca, que foi recebido no aeroporto de Lisboa por dezenas de pessoas que esperaram pacientemente pela chegada da seleção nacional, confessou não estar à espera da receção e deixou uma mensagem de esperança para os portugueses.

“Foi uma grande receção, não estava à espera. Nós somos capazes, acreditem em nós e, nos Jogos Olímpicos, vamos tentar fazer o melhor resultado possível”, expressou.

O treinador de Jorge Fonseca, Pedro Soares, disse que este é um momento “de grande alegria”, mas também de reflexão pelos momentos menos bons antes da conquista da medalha.

“É um momento de grande alegria, mas também de reflexão. Todos aqueles momentos que não correram tão bem e que falhámos, foram os momentos que nos permitiram construir esta medalha de ouro. Foi aquilo que nos fez ver e corrigir aquilo que não estava bem e poder tornar aquele dia perfeito”, explicou.

O técnico, de 45 anos, lembrou a prova “imaculada” de Jorge Fonseca e revelou o otimismo que paira para os Jogos Olímpicos de 2020, no qual afirmou que estarão na luta por uma medalha.

“O Jorge foi campeão do mundo sem ser projetado, foi uma prova imaculada e a roçar a perfeição. Faltam 11 meses para os Jogos Olímpicos e esta medalha permite-nos olhar para essa competição com bastante otimismo. Estaremos, sem dúvida, a lutar por uma medalha”, sublinhou.

Jorge Fonseca, de 26 anos, tornou-se no primeiro português a conquistar uma medalha de ouro em Mundiais, ao derrotar Ilyasov, terceiro classificado nos Mundiais de 2018.

O judoca do Sporting, que nasceu em São Tomé e Príncipe, chegou ao combate decisivo ao derrotar o azeri Elmar Gasimov, vice-campeão olímpico no Rio2016 e europeu em 2014, nas meias-finais, por waza-ari, depois de ter superado, nos quartos de final, o georgiano Varlam Liparteliani, por ippon, em 3.15 minutos.

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