A nova modalidade do remo encaixa como uma luva nas águas muitas vezes agitadas do estuário do Tejo. Com barcos capazes de resistir à ondulação, o remo de mar mostrou todo o seu potencial na primeira edição da Lisboa Coastal Regatta. Uma competição no Tejo que antecipa o Campeonato do Mundo de Remo de Mar, que se realizará em Portugal, em 2021.
É a mais nova modalidade reconhecida pela Federação Internacional de Remo (FISA), é candidata a integrar os Jogos Olímpicos e está a dar os primeiros passos no nosso país. O remo de mar veio para ficar e está a mobilizar os clubes e os praticantes, como ficou provado no último fim de semana durante a primeira edição da Lisboa Coastal Regatta.
A iniciativa foi da Associação Naval de Lisboa e contou com o apoio da Federação Portuguesa de Remo, Câmara Municipal de Lisboa e Administração do Porto de Lisboa. Uma centena de atletas de diferentes escalões etários, dos jovens aos veteranos, fez-se às águas do estuário do Tejo. O campo de regatas estabeleceu um percurso com partida e chegada junto à Ponte 25 de Abril, com 1500 metros para cumprir entre boias. A forte ondulaçã0 colocou à prova a capacidade dos remadores, proporcionando imagens inéditas no Tejo.
A organização desta competição implicou medidas especiais de acordo com as normas de segurança e higiene validadas pela Direção Geral da Saúde. A ausência de público, a medição da temperatura corporal a todos os participantes, o uso permanente de máscara e o distanciamento físico foram as principais medidas implementadas.
A Lisboa Coastal Regatta contou com a participação de sete clubes: Associação Naval de Lisboa, Clube Naval de Lisboa, Clube Ferroviário de Portugal, Luso Futebol Clube, Clube Naval Barreirense, Nova Rowing Club e Grupo Desportivo Fabril. A ANL dominou, vencendo sete das 14 regatas disputadas.
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