A GNR vai colocar 2.000 militares nas ruas durante o Rali de Portugal, que vai decorrer entre quinta-feira e domingo nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Porto.

Em conferência de imprensa, realizada hoje no Porto, o tenente-coronel Lourenço da Silva deixou conselhos aos espetadores, desde logo contenção na ingestão de bebidas alcoólicas, porque, disse, em excesso produzem comportamentos pouco adequados.

Devido ao corte “temporário” de estradas para que o evento decorra com normalidade, Lourenço da Silva referiu que haverá constrangimentos de trânsito, pedindo “paciência e compreensão” aos condutores.

Além disso, o tenente-coronel referiu que os automobilistas devem ter “atenção” para não estacionarem de qualquer forma e seguir as indicações da GNR para, desta forma, evitar condicionar as vias de emergência criadas, sinalizadas e garantidas para situações de evacuação dos pilotos ou do público.

“Pedimos a colaboração dos espetadores para as questões ambientais, por isso, é importante que deitem o lixo nos locais apropriados”, adiantou.

Para a prova ter êxito, a segurança é fundamental, assim, a presença de pessoas só é permitida em locais escolhidos pela organização em função da acessibilidade, visibilidade, espetacularidade e segurança, locais esses previamente preparados para as receber.

Lourenço da Silva salientou que esta ação policial envolve um forte investimento para que o desfecho seja “feliz” e não haja sobressaltos.

“A guarda estará lá para conter os excessos, não havendo contemplações”, frisou.

Por seu lado, o coronel Mesquita Fernandes explicou que o planeamento e execução desta operação de manutenção da ordem pública e segurança rodoviária é “complexa”.

“É um evento com particular dimensão, daí as necessidades e meios envolvidos serem maiores”, salientou.

O diretor da prova, Pedro Almeida, considerou que o Rali de Portugal, além da importância desportiva que tem, é também um “extraordinário” fator de promoção turística.

“Não há nenhum evento desportivo com tamanho retorno económico desde o Euro2004, o rali é algo consolidado e com a vantagem de acontecer todos os anos”, sustentou.

Quanto ao rali, Pedro Almeida comentou que mantém a estrutura do ano anterior com a “grande novidade” de ter uma prova no Porto - `Porto Street Stage´, com duas passagens por uma classificativa espetáculo centrada na Avenida dos Aliados e desenhada ao longo de 1.850 metros em várias ruas contíguas.

Com 81 equipas inscritas, o responsável realçou que o retorno económico é “enorme”, tendo, em 2015, sido de 127 milhões de euros.

Com um total de 1.684 quilómetros, dos quais 368 competitivos e repartidos por 19 classificativas, a 50.ª edição do Rali de Portugal, quinta prova do campeonato do mundo, começa na quinta-feira e prolonga-se até domingo.