O britânico Lewis Hamilton (Mercedes), heptacampeão do mundo de Fórmula 1, disse hoje duvidar que 2021 seja o seu último ano na competição, na antevisão ao Grande Prémio do Bahrain, o primeiro do ano, a disputar no domingo.
“Atualmente, não sinto como se esta fosse a última. Temos essas mudanças no regulamento, que vão entrar em vigor no próximo ano, e que são entusiasmantes. Mas esta também pode vir a ser emocionante, temos novas equipas, formatos, está tudo mais próximo. Não me sinto como se estivesse no final, mas só que nos próximos oito meses saberei se estou preparado para parar ou não. Não creio que esteja, pessoalmente, mas quem sabe”, afirmou o vencedor das quatro últimas edições do campeonato.
Além de ter igualado o número de títulos mundiais de Michael Schumacher, Hamilton, de 36 anos, detém 95 vitórias em grandes prémios, superando o número de vitórias do alemão (91), assim como o recorde de partidas da ‘pole position’ (98).
Em conferência de imprensa, o britânico assumiu-se “totalmente comprometido” com a Fórmula 1, depois de a sua continuidade ter sido colocada em causa durante vários meses.
Apesar de assegurar o “entusiasmo” com a nova temporada, que arranca no domingo no Bahrain e termina 23 corridas depois em Abu Dhabi, em 12 de dezembro, passando por Portimão, em 02 de maio, Hamilton reconhece que o carro da escuderia liderada por Toto Wolff “não é atualmente o mais rápido” da grelha de partida.
“Estamos na melhor forma possível, considerando que só tivemos três dias de testes”, referiu.
A continuidade do britânico na formação alemã, na qual faz dupla com o finlandês Valtteri Bottas, só foi confirmada em fevereiro, e por apenas um ano.
“Queria o acordo de um ano e disse-o ao Toto, que, se quisermos trabalhar no futuro, teremos de falar muito antes do que em janeiro, quando começam os testes”, admitiu.
Na temporada de 2022, a Fórmula 1 vai introduzir várias alterações regulamentares, tendo em vista equilibrar a competição, dominada pela escuderia das ‘flechas de prata’, com seis títulos de Hamilton e um do alemão Nico Rosberg, em 2016, nos últimos sete anos, além dos nove títulos de construtores consecutivos.
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