O piloto português Miguel Oliveira (KTM), que este domingo terminou no terceiro lugar o Grande Prémio da República Checa de Moto2, em Brno, disse que a chuva o tornou “muito traiçoeiro no final”.

“Foi uma corrida muito difícil. Tivemos sorte de ser curta porque tornou-se muito traiçoeira no final, quando a chuva começou a cair novamente”, disse Miguel Oliveira, que subiu ao terceiro lugar do pódio atrás do suíço Tomas Luthi (Kalex) e do espanhol Alex Marquez (Kalex).

A 10.ª prova do Mundial de motociclismo de velocidade foi interrompida devido à chuva a seis voltas do fim, quando era liderada pelo italiano Mattia Pasini (Kalex), que viria a cair.

“Consegui fazer um bom arranque, se bem que o Luthi e o Marquez imprimiram um forte andamento e em apenas meia volta perdi o contacto com eles. Estava, também, em luta com os pilotos atrás de mim e penso que isso me fez perder algum tempo”, considerou o piloto da KTM.

Miguel Oliveira, que partiu do segundo lugar da grelha inicial e do terceiro no reatamento, após a corrida ter sido interrompida devido à impraticabilidade da pista, ficou a 6,983 segundos de Tomas Luthi, que cumpriu a segunda parte da prova em 13.39,036 minutos.

“Mais tarde consegui reduzir a distância, mas precisava de mais algumas voltas. Foi uma corrida bastante dura, não consegui fazer melhor que o terceiro lugar. Fico satisfeito por termos tido a oportunidade de melhorar à chuva, já que não o tínhamos conseguido fazer nas corridas anteriores. Estou muito contente”, adiantou.

O Grande Prémio de Moto2 da República Checa, que assinalou o regresso da competição após um interregno de um mês, foi dividido em duas partes, uma primeira seca e uma segunda, de seis voltas, em piso molhado.

Oliveira conquistou o quinto pódio da temporada, pela terceira vez com o terceiro lugar, e divide a terceira posição do Mundial com Alex Marquez, com 133 pontos, menos 49 do que o italiano Franco Morbidelli (Kalex), que hoje não foi além do oitavo lugar, e menos 28 do que Tomas Luthi, segundo classificado.