O piloto português Miguel Oliveira (Mahindra) atribuiu hoje o oitavo lugar no Grande Prémio de Indianápolis, nos Estados Unidos, o seu pior registo da época, a problemas técnicos relacionados com a aderência dos pneus.
«Nas primeiras voltas foi muito complicado gerir as saídas de curva e depois o desgaste dos pneus, que nunca permitiram usar a potência que tinha. Foi uma corrida em modo de segurança, para a poder terminar e amealhar a maior quantidade de pontos possíveis», explicou o piloto numa nota de imprensa divulgada hoje.
Miguel Oliveira rubricou o seu pior registo da época, no que respeita às provas que terminou (abandonou em Espanha e França), depois de ter conseguido três quartos lugares e um sexto nas derradeiras quatro corridas do campeonato.
O piloto adianta que «as caraterísticas da pista de Indianápolis não permitiram à equipa optar pela utilização de pneus mais duros, comprometendo, necessariamente, os momentos finais» da prova.
«A corrida não se desenrolou como esperava e isso deixou-me um pouco desapontado. Tivemos sempre problemas de aderência que não conseguimos resolver, e a rotura do motor do Efren veio terminar com um fim de semana difícil para nós, comparativamente aos bons resultados das últimas corridas», acrescentou Miguel Oliveira, numa referência ao abandono do colega de equipa Efren Vasquez, a três voltas do final.
A corrida de Moto3 foi ganha pelo espanhol Alex Rins (KTM), que bateu sobre a meta os seus compatriotas Alex Marquez (KTM) e Maverick Viñales (KTM), respetivamente segundo e terceiro.
O líder do campeonato, o também espanhol Luis Salom (KTM), foi quinto classificado, passando a contar apenas mais nove pontos do que Viñales (183 contra 174). Por seu lado, Miguel Oliveira manteve o sexto lugar (77).
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