A seleção portuguesa feminina de râguebi inicia no sábado, na Bélgica, a disputa do European Trophy, segundo escalão europeu, com a subida ao ‘Championship’ “em mente”, mas “sem dramas” se não conseguir, disse hoje o selecionador português.

Em declarações à agência Lusa, João Moura assumiu o objetivo, na primeira vez que Portugal vai disputar o Trophy ‘a doer’, ou seja, a lutar por pontos com outras quatro seleções, mas lembrou que esta “é a primeira vez” que vai “competir a este nível com uma seleção de 15”.

“Gostamos de acreditar que temos nível para cá estar, mas vai depender das outras equipas e se o objetivo não for alcançado também não será um drama”, disse o treinador das ‘lobas’.

É que, para além da subida ao primeiro escalão europeu (com exceção do torneio das Seis Nações), Portugal tem “objetivos intermédios”, tais como “consolidar uma prestação de nível internacional e fazer crescer as jogadoras portuguesas técnica e taticamente”.

“Não tenho dúvidas de que a nossa prestação e a nossa presença numa competição deste género vai trazer benefícios ao râguebi nacional, incluindo uma maior visibilidade e promoção do râguebi feminino”, assumiu João Moura.

Na época passada, a seleção portuguesa disputou uma ‘versão experimental’ do European Trophy, na qual os países participantes não estavam obrigados a defrontar-se todos e apenas disputavam os jogos que acordassem entre si.

Nesse modelo, as ‘lobas’ venceram a Alemanha por 57-0 e a Bélgica por 10-8, mas, em 2022/23, além desses dois adversários, vão defrontar ainda a Finlândia e a República Checa, numa ‘poule’ de cinco equipas, na qual, "em princípio, apenas o vencedor deve subir” ao patamar superior.

O desconhecimento das equipas adversárias, em que “todos os anos há entradas e saídas de jogadoras”, também limita um pouco o delinear de objetivos, pelo que a prestação da seleção portuguesa e as metas a alcançar vão depender “de jogo para jogo”.

“Nunca jogámos com a República Checa ou com a Finlândia. Mas já o fizemos com Bélgica e Alemanha e achamos que, com o devido cuidado, estamos bem dentro da competição. É uma questão de trabalho e também um pouco de sorte, que é sempre necessária”, analisou João Moura.

Contra a Bélgica, primeiro adversário de Portugal, em Bruxelas, “vai ser um jogo equilibrado”, tal como o encontro do ano passado, no Jamor, e as belgas “jogando em casa, vão querer inverter o resultado”, mas, mais uma vez, o equilíbrio de forças é uma incógnita.

“Estou muito curioso, porque no ano passado não pudemos contar com sete ou oito jogadoras por lesão ou por estarem infetadas com covid-19, por isso estou na expectativa para ver como é que as jogadoras se vão portar em campo e corresponder”, admitiu o selecionador.

Portugal viaja para Bruxelas na sexta-feira e defronta as belgas no sábado, às 11:30 (hora de Lisboa), no Nelson Mandela Stadium.

Em 04 de fevereiro e 04 de março, respetivamente, a seleção portuguesa recebe a Finlândia e a República Checa, antes de visitar a Alemanha, no último encontro do Trophy, em data ainda a determinar pela Rugby Europe.

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